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Viagens literais e literárias pelo continente

Viajando atrás do Google Images

Por Thiago Momm
Atualização:

Eu estava viajando com meu tio. A primeira foto que tirei de Bergen foi esta aqui em cima, um pouco antes do lusco-fusco. Com essa luz, claro que tive uma boa impressão da cidade.

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Esta foi a vista lá de cima. É a partir do canal à direta na foto que se navega para os fiordes mais estreitos e isolados - "mais dramáticos", como disse a atendente do centro de turismo para mim no dia seguinte, porque o dia da trilha foi gasto entre ônibus, funicular e trilhas.

Encontrei outras paisagens que valiam muito a pena, como a do alto deste post. Mas foi como tomar um suco esperando outro sabor. Então no terceiro dia fizemos o passeio que navega algumas horas pelos fiordes e inclui a volta de trem. O preço era autenticamente norueguês: 1150 coroas, cerca de R$ 450.

O primeiro anticlímax: o céu estava fechado e fosco, mas não tínhamos mais escolha, era nossa última tarde livre na cidade. Segundo: os canais permaneceram por muito tempo com mais de 200 metros de largura e ladeados por montanhas pouco íngremes. Tecnicamente, pela definição do site oficial dos fiordes noruegueses, não víamos fiordes.

Em geral, um cenário abaixo do esperado. Algumas vezes, era excepcional; em outras seria, em dias ensolarados.

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O navio finalmente entrou em um afunilamento e navegamos até uma cidadezinha ao final do canal. Por definição, o fiorde tem um formato de U. O topo da letra é a chamada boca do fiorde, sua abertura para o mar, e agora estávamos no seu fundo. Ali foi o sentimento mais próximo do que é estar isolado na mescla interiorana e marítima norueguesa. Ficamos duas horas antes da volta de trem naquela serenidade.

Foi inevitável, no entanto, lamentar duas coisas: 1) Havia um albergue na vila, e o ideal teria sido dormirmos mais noites ali que em Bergen; 2) Não era só o trem chegava nesses lugares, os carros também. Uma viagem motorizada permitiria, além de explorar com calma todos os recantos, parando nos mirantes e vilas, visitar a região de Stavanger, também no sul da Noruega, onde ficam outros fiordes. Cogitei antes alugar um carro, mas os preços do modelo básico partiam de mais de R$ 200 a diária. Na Suécia saíam pela metade, mas chegamos em um sábado à tarde em Oslo e as lojas mais próximas depois da fronteira sueca estavam fechadas. No trem, na volta, tivemos algumas vistas valiosas como esta abaixo.

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