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Turismo de luxo, hotelaria e novas tendências do mercado de viagens e turismo

Novidade hoteleira em Chicago

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Por Mari Campos
Atualização:

O belo bar/restaurante The Albert do hotel. Crédito: Mari Campos Foto: Estadão

Acabo de chegar de Chicago. Depois de passar dias de imersão total no Walt Disney World, em Orlando (com direito à passagem do furacão Irma por lá, como já contei aqui), escapei por uns dias para a minha cidade favorita dos EUA.

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Chicago sempre me encantou pela heterogeneidade e pela receptividade e boa vibe de seyus moradores. Para mim, é como se fosse uma Nova York melhorada, mais factível, mais humana. E ainda por cima tem alguns dos mais espetaculares museus do país, arte de rua para todo canto e restaurantes para  foodie nenhum botar defeito (mesmo! Chicago, para mim, é a cidade em que melhor se come no país).

Pois agora minha estadia por lá foi, infelizmente, muito mais curta do que planejada. Por causa da passagem do furacão por Orlando, tive meus voos de ida e volta originalmente cancelados e fui realocada para outros voos, diminuindo em 3 noites minha parada por lá. Mas ainda assim aproveitei horrores: fui para acompanhar a ExpoChicago e a Bienal de Arquitetura e aproveitei para conhecer o novo e espetacular MCA (Museu de Arte Contemporânea), visitar o excelente DuSable Museum que ainda não tinha conhecido direito, revisitar os bairros e atrações prediletos, comer em novos restaurantes, me apaixonar por novos cafés, e visitar o delicioso 606, a nova área da cidade inspirada no Highline de Nova York.

Mas isso tudo é assunto para outro texto. O que eu quero contar mesmo aqui hoje é sobre o hotel da vez: me hospedei no ótimo e novíssimo hotel EMC2 e adorei - a unidade recentemente inaugurada é parte da Autograph Collection, o portfólio de hotéis boutique e de luxo da Marriott.

O EMC2 fica em plena Downtown Chicago, a uma quadra e meia da Magnificent Mile. Dali, dá pra fazer muitas das atrações com uma simples caminhada e nos bairros mais afastados a gente chega com o metrô, a duas quadras do hotel. Os quartos têm bom tamanho e bastante luz natural e são cheios de bossa, incluindo chuveiros que podem ficar visíveis da cama, móveis de design contemporâneo, cabeceiras feitas com obras de arte exclusivas e até amplificadores ultra inovadores para ouvirmos com a melhor qualidade possível as músicas do nosso telefone ou ipod.  As amenidades são da ótima Korres.

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A hilária dupla de robôs do hotel. Crédito: Divulgação Foto: Estadão

O hotel criou dois robôs - Cloe e Leo - para atender seus hóspedes nos deliveries simples, como água extra, lâmina de barbear, chinelinhos de quarto ou outras coisas do gênero; mas a verdade é que, por enquanto, não foram muito bem sucedidos na tarefa, já que os robôs frequentemente entendem os pedidos erroneamente e fazem entregas totalmente equivocadas (enquanto eu estava lá, uma hóspede comentou que tinha solicitado pasta de dentes e ao invés disso tinha recebido tampões!). Mas ainda assim, simpáticos como só eles, a dupla costuma divertir os hóspedes quando se deparam com eles zanzando pelos corredores - e divertem inclusive pelas entregas equivocadas.

Definindo a si mesmo como "intersecção entre arte e ciência", o EMC2 é tomado de referências científicas e lotado de obras de arte contemporânea em todos os quartos, halls e áreas comuns. O acervo realmente impressiona. Conta também com um ótimo bar e restaurante informal, o The Albert - só o café da manhã, também servido ali, que decepciona bastante, tanto pela falta de variedade como pelos copos lamentavelmente de plástico e papel para suco e café.

No mais, belíssimo design, instalações realmente confortáveis e um staff bastante afinado. Bela adição hoteleira à já incrível Chicago.

 

 

 

 

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