No entanto, o vinho verde tem aparecido mais. O Diogo já tinha falado de um ou outro nessa listae eu conheci outro há umas semanas de que preciso vos falar, para que procurem nas lojas e levem nas malas antes de regressarem das férias aqui na terrinha. É o Quinta de Santiago branco, no caso de 2016. Com um preço de 11 euros por garrafa - ou seja, o mesmo que você paga por uma garrafa de Casal Garcia no Pão de Açúcar, aí - poderá comprar um vinho de qualidade francamente superior. Ele vem de uma Quinta que foi construída no final do século XIX, e que durante um século sempre produziu alimentos para se sustentar. No entanto, o neto e os bisnetos do primeiro proprietário desse lugar decidiram dedicar a vida a produzir e engarrafar vinho com marca própria: eles usam basicamente uma casta - Alvarinho - e estão fazendo produtos realmente maravilhosos. Têm apenas uns seis hectares de vinha plantada, o que significa que a produção é pequena mas altamente especializada.
Eu o experimentei quase como aperitivo ao início de um jantar que teve como entradas vieiras com texturas de couve flor, caviar e pancetta e um consommé de rabo de boi e tenho a dizer que foi uma franca surpresa: suave, elegante, persistente na boca. E olhe que eu não sou a maior amante de vinhos verdes - meus amados vinhos tintos do Douro e do Alentejo!
Mas honestamente, se puderem experimentem quando vierem e guardem espaço para levar umas garrafas. Vão fazer um sucesso no próximo jantar!
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