São cinco os critérios usados pela organização para chegar a essa lista: participação das mulheres na política nacional, nível de educação, bem-estar econômico, saúde materna e saúde infantil, incluindo a taxa de mortalidade infantil (abaixo dos 5 anos).
O relatório libertado essa terça-feira assinala que as mulheres portuguesas recebem, em média, 21.200 euros por ano e que ocupam 31% dos lugares parlamentares.
Portugal tem uma das menores taxas de mortalidade infantil da Europa, com 2,8 mortes por cada mil nascimentos, em 2014, segundo os dados da Pordata. E Lisboa aparece no quinto lugar das capitais com menor taxa de mortalidade infantil, quando comparada com as 25 capitais com melhores rendimentos.
A Europa lidera os dez primeiros lugares dessa lista, com a Noruega vitoriosa. Logo depois a Finlândia e a Islândia. A Austrália, que ocupa o nono lugar, é o único país não europeu a constar do TOP 10. Os EUA, por seu lado, ficam com o 33ª lugar, atrás do Japão e da Coréia. O Reino Unido aparece no 24.º lugar.
E infelizmente é sem surpresas que a África continua aparecendo como o continente maldito para a maternidade. Entre os últimos lugares desse ranking aparecem a Somalia, o Congo, a República da Centro-Africana, o Mali e a Nigéria.
O mesmo relatório lamenta ainda que todos os dias morram 17 mil crianças com menos de cinco anos, em redor do mundo. E muitas dessas "mortes evitáveis ocorrem em favelas das cidades, onde a superlotação e as más condições sanitárias" existem bem do lado de bairros luxuosos, shoppings e enormes edifícios (lembra ali do Morumbi?). Um aviso para todo o mundo.