Foto do(a) blog

Blog do Viagem & Aventura

Bagagem tarifada no Brasil?

Na reportagem Pechinchas aéreas nem sempre vantajosas do Viagem de hoje, falamos das diversas taxas que se transformam em lucro para as companhias aéreas low costs americanas e europeias. Aproveitando essa deixa, acho apropriado contar que o assunto também foi tratado ontem no Fórum Panrotas. Por parte das aéreas brasileiras, há o interesse por opções de taxação mais flexíveis.

PUBLICIDADE

Por Bruna Tiussu
Atualização:

Durante o debate o presidente da Webjet, Julio Rudge Perotti, quis saber da presidente da Anac, Solange Vieira, se o Brasil tende a se aproximar das normas mais liberais existentes subretudo na Europa. "É possível flexibilizar as normas brasileiras? É justo, por exemplo, quem viaja sem bagagem pagar o mesmo valor daqueles que têm malas para despachar?"

A resposta de Solange foi a seguinte: "O Brasil ainda tem muito que evoluir. Ainda buscamos o caminho do meio e ainda é aquele que protege o consumidor. Atualmente o setor é movimentado pelo mercado executivo e esses clientes não aceitariam um plano assim. Mas a postura da agência é de desregulamentação em todos os sentidos, então pode ser que em três ou quatro anos a gente consiga algum avanço nesse sentido e abra espaço para regras mais flexíveis. Essa resistência nada mais é que a tentativa de apagar o fantasma que ronda o setor, de uma época não tão distante que a qualidade do serviço ficava a desejar".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.