Com ingresso para subir ao mirante público do prédio, o At The Top, comprado para as 17 horas extamente do domingo e o voo de regresso a São Paulo marcado para segunda-feira, não foi desta vez que pude ver o mundo lá de cima. A dificuldade para subir à torre começou mesmo antes da viagem, ao tentar evitar a fila e comprar o tíquete pelo site do Burj Khalifa, que passou dias fora do ar. Na segunda-feira, dia 1.º, soube já no guichê da atração que ingressos estavam disponíveis apenas a partir de quarta-feira. Comprei para domingo, dia 7, quando estaria de novo na cidade.
Como último recurso, passei por ele de noite, para ver o gigante iluminado. Decepção: praticamente às escuras, o edifício some na escuridão. Por enquanto, a inauguração do Burj Khalifa não passou de uma ação de marketing orquestrada para ofuscar as notícias negativas a respeito da saúde financeira do emirado de Dubai e de seu principal conglomerado empresarial, Dubai World. O prédio tem tudo para tirar o título de cartão-postal da cidade do Burj Al Arab, o hotel em forma de vela de barco. Mas ainda não saiu da promessa.
A reabertura do mirante, inicialmente programada para o próximo fim de semana, agora não tem data prevista. E até a venda de ingressos online está suspensa.