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Além do a-la-la-ô

Recife

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Por Redação
Atualização:

Quanta Ladeira

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A irreverência é a marca do bloco, que se apresenta no fim da tarde de domingo, no palco Rec Beat, no Cais da Alfândega. Criado por um grupo de amigos músicos, como Lenine, Zé da Flauta e a família Queiroga, o Quanta Ladeira faz paródia de músicas conhecidas e costuma receber convidados especialíssimos - Elba Ramalho e Fafá de Belém já passaram por lá e não escaparam das brincadeiras dos colegas. Chegue bem antes do horário marcado - a apresentação lota. A programação será divulgada no programacaocarnavalrecife.com.br.

Olinda

I Love Cafusú

A música brega é o principal motor que embala cafusús (homens másculos) e rariús (corruptela de how are you que apelida as maria-turistas) na manhã do domingo de carnaval. A concentração é no Alto da Sé.

Salvador

Mudança do Garcia

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Protestar - contra o governo, as mazelas sociais, a mercantilização do carnaval ou a falta de educação do vizinho - é a razão de ser da Mudança do Garcia, criada no bairro homônimo na década de 1930, no contexto da repressão no governo Vargas. Não há trio elétrico: a banda desfila no chão, seguida por foliões que carregam placas com as reclamações bem-humoradas. Sai na segunda-feira, às 15h30, no circuito Campo Grande. Sem corda, claro.

Baiana System

Homenageada do ano no carnaval de Salvador, a guitarra baiana é também o instrumento de destaque no repertório da banda Baiana System, formada em 2010 e que mistura o axé com reggae, dub e vários outros ritmos, em um som contemporâneo e contagiante. Este ano, a Baiana System terá trio próprio - data e circuito serão definidos em sorteio nos próximos dias e publicados no Facebook da banda: facebook.com/BaianaSystem.

Rio

Sassaricando

A impressão é de ter voltado no tempo. Este simpático bloco ocupa a Praça Luís de Camões, na Glória, fica concentrado com muitas marchinhas, mas não sai do lugar - tudo ocorre diante de um pequeno, porém animadíssimo, palco. "Quanto riso! Oh! Quanta alegria / Mais de mil palhaços no salão", de Zé Kéti, é um clássico certo. O clima é leve e crianças são bem-vindas. A farra rola sábado, às 15 horas, e costuma acabar ao anoitecer.

Bloco Cru

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Sabe aquele amigo roqueiro que diz que não é do carnaval que ele não gosta, mas dos sambas-enredo? O Bloco Cru é a solução definitiva para colocar a camiseta preta para suar e o tênis All Star para gastar a sola. Na segunda-feira, às 18 horas, em plena Praça XV, no centro do Rio, a banda Lu&Cru, da vocalista Lu Baratz, põe um improvável - e explosivo - tempero de batida carnavalesca em clássicos do rock como Should I Stay or Shoul I Go, do The Clash, ou Come as You Are, do Nirvana.

Orquestra Voadora

Quem nunca ouviu uma apresentação da Orquestra Voadora nem imagina o que acontece quando os mais de 100 instrumentos de sopro - entre trombones, trompetes, saxofones e tubas - começam a disparar seu arsenal pelo Aterro do Flamengo, a partir das 14 horas de terça-feira. Desfila da Avenida Infante Dom Henrique, em frente ao Coreto Modernista, até o MAM. Não tem samba, não tem pandeiro, não tem marchinha. Entretanto, o repertório, que vai de Michael Jackson a Rage Against the Machine, de Prince a Tim Maia, contagia do começo ao fim - sempre depois das 21 horas. É surpreendente.

Cordão do Boi Tolo

Nasceu espontaneamente em 2006, após centenas de foliões que esperavam o Cordão do Boitatá nas proximidades da Rua do Mercado perceberem que foram enganados pela divulgação de um falso horário de concentração (algo bastante comum em alguns blocos cariocas). Alguns músicos estavam por ali com seus instrumentos e, ao começaram a tocar sem pretensões, foram acompanhados por um coro de outros desiludidos que saíram andando do centro até a Praia do Flamengo. Este ano, o improviso começa domingo às 8 horas, na Rua do Mercado com a Praça XV.

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