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Cananeia: disputa histórica

Há quem diga que a cidade é mais antiga que São Vicente

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Por Redação
Atualização:
Golfinhos da espécie boto cinza são avistados em Cananeia. Foto: Clayton de Souza/Estadão

“Antes de São Vicente, Cananeia já recebia degradados portugueses”, diz o monitor ambiental Rafael Xavier, engrossando o coro de quem afirma que a cidade paulista a 99 quilômetros de Ilha Comprida e outros 270 de São Paulo é a primeira fundada no Brasil, em 1531.

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Sem documentação escrita para comprovar a data, fato é que Cananeia é rica historicamente. Basta andar por ruas como a Tristão Lobo para achar provas: ali estão construções erguidas com calcário e óleo de baleia, caso da Igreja de São João Batista, de 1577. É também de Cananeia que vem o nome do catamarã que nos levou litoral adentro, Maratayama, de origem tupi-guarani, palavra que foi o primeiro nome do então povoado.

Além de muita história, Cananeia é um dos principais pontos de partida para conhecer as ilhas desse pedaço do Brasil. Sua extensão começa ainda em Iguape, na foz do Rio Ribeira, e alcança Paranaguá, incluindo o Parque Estadual da Ilha do Cardoso.

Como o passeio de catamarã mais comprido pelo litoral não desembarca em Cananeia – ela é vista pelo ângulo de quem está no mar em direção ao Paraná –, o ideal é reservar um dia na ida ou na volta para conhecê-la. Ou se hospedar na Ilha do Cardoso e aproveitar passeios que partem diariamente do pier (fique ali para observar os botos cinzas) para ir a outras partes do estuário.

Também não deixe de encarar as trilhas para se banhar em uma das quatro cachoeiras de Cananeia, com graus de dificuldade leve a médio. Mais: bit.ly/visitecananeia.

Onde ficar: a Pousada da Neia está entre as melhores nos sites TripAdvisor e Booking.com  Como ir: a 261 km de SP pela BR-116. De Ilha Comprida, vá de barco ou pela Rod. Ivo Zanella (99 km)

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