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Canary Wharf: além do Tâmisa

Por ANA e GASSTON
Atualização:

Além de arranha-céus, shoppings e executivos apressados, Canary Wharf, bairro próximo ao Parque Olímpico londrino, em Docklands, oferece uma das melhores vistas do Rio Tâmisa. Mas não é só por isso que os turistas devem lotar a região na Olimpíada. O passeio pode começar na estação Canary Wharf, da moderna linha Jubilee, que tem um domo de vidro na entrada. Do alto da escada rolante iluminada já se avista os altíssimos prédios da Reuters Plaza. O mais conhecido é o Canada Square One, que recentemente perdeu o título de mais alto da cidade para o The Shard, em London Bridge. Na Reuters Plaza encontram-se também bares, restaurantes e barracas que vendem os petiscos de rua mais populares de Londres: falafel no pão pita, porções de comida indiana e vários tipos de cachorro-quente, como o full english, com cogumelos grelhados e tomate. Aproveite para conhecer o Jubilee Park, ao lado da estação. Este belo jardim, que tem um canal em forma de serpentina no centro, é um dos lugares mais concorridos na hora do almoço, quando executivos aproveitam para tomar sol no verão. Se não achar um cantinho no jardim, siga para Cabot Square, um dos cartões-postais de Canary Wharf e endereço de companhias financeiras de peso, como Credite Suisse e Morgan Stanley. Os prédios, que ficam ao redor da fonte e das obras de arte que decoram a praça, imitam estilos de diferentes épocas para criar a ilusão de que sempre estiveram ali. Dali, avista-se West India Quay, um dos pontos mais fascinantes da região. Atravesse a ponte verde-limão e repare nos elementos ao seu redor: trens, guindastes gigantescos, barcos e prédios modernos ao lado de antigos armazéns, que hoje abrigam pubs, restaurantes e o Museum of London Docklands.Com mais de 200 anos, o prédio do museu é bem preservado e, por si só, vale a visita. Gravuras, fotos, pôsteres, modelos e filmes fazem parte do acervo que conta, em detalhes, a história de Londres. Entre os destaques está a premiada galeria London, Sugar & Slavery (Londres, Açúcar e Escravidão), cuja temática é o comércio de escravos africanos que foram levados ao Caribe pelos ingleses para trabalhar em plantações de cana - uma história que os brasileiros conhecem bem.* É jornalista, paulistana e vive em Londres há 10 anos

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