Cenários viram acervo na Riviera

Mestres da pintura retrataram a região - e deixaram parte considerável dos trabalhos por lá mesmo

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Por Redação
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Praias de frente para o azul-profundo do Mediterrâneo. Casinhas perdidas nas montanhas, muralhas medievais, campos perfumados de lavanda. Tudo na Riviera Francesa lembra um quadro. Grandes mestres viveram na região - diziam que não havia luz igual para pintar - e transformaram em arte vários de seus cenários. Nice conquistou Henri Matisse (1869-1954). O pintor comprou dois apartamentos na Avenida Arènes de Cimiez e fez deles uma mescla de casa e ateliê. O local virou museu em 1963 e guarda pinturas, desenhos, gravuras e esculturas. Das primeiras telas, produzidas em 1890, aos guaches do fim da vida, passando por obras como Tempête à Nice (1919-1920), o acervo mostra a evolução artística de Matisse. Já a pequena Cagnes-sur-Mer era o refúgio de Pierre-Auguste Renoir (1841-1919). O museu com obras do pintor funciona em Les Collettes, a casa onde ele morou com a família por 12 anos, até sua morte. O cenário rural inspirou maravilhas como Paysages des Collettes (1914) e La Ferme des Collettes (1915). MODERNOS Mas não pense que só de impressionistas vive a Riviera Francesa. Em Nice, o Museu de Arte Moderna e Contemporânea (Mamac) é imperdível: reúne peças de Yves Klein (1928- 1962), Andy Warhol (1928-1987) e Christo, o artista que "embrulha" objetos mundo afora. Na cidadezinha de Saint-Paul de Vence, outro acervo excepcional: a Fundação Maeght. Apresenta telas - e mosaicos - do russo Marc Chagall (1887-1985), obras de Augusto Giacometti (1877-1947) e até um labirinto preenchido de Joan Miró (1893-1983). Museu Matisse: www.musee-matisse-nice.org; 4 (R$12) Museu Renoir: www.cagnes-tourisme.com; 3 (R$9) Mamac: www.mamac-nice.org; Grátis Fundação Maeght: www.fondation-maeght.com; 11 (R$33)

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