Cinco ideias para degustar a história e a produção local

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Por Redação
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SANTA CRUZApós o susto e alguns prejuízos causados pelo terremoto de 27 de fevereiro, as portas das vinícolas do Vale de Colchagua estão novamente abertas aos turistas. Cerca de 20 delas promovem tours guiados onde o visitante é conduzido a uma verdadeira viagem pelo mundo do vinho ? que sempre termina, claro, em degustação do produto local. É a chance de aprender a apurar olfato e paladar com quem entende do assunto. Confira as atrações de algumas delas e prepare sua taça. Casa Lapostollecasalapostolle.comA família francesa Lapostolle acreditou no clima e no solo do Vale de Colchagua para produzir vinho de qualidade fora da Europa. Cerca de três mil turistas por ano visitam a propriedade (foto) e sua exótica casa principal, na qual se escondem nada menos que seis andares subterrâneos por onde estão distribuídas as etapas de fabricação do vinho. A arquitetura vertical permite que a força da gravidade seja usada durante todo o processo de fermentação, dispensando o uso de máquinas e bombas. Visitantes podem aproveitar ainda mais o ambiente rústico e aconchegante hospedando-se em uma das quatro "casitas" da vinícola ? fechadas para manutenção todos os anos, entre 15 de julho a 15 de setembro. Decoradas com móveis luxuosos, cada uma comporta apenas um casal (menores de 18 anos não são aceitos), garantindo absoluta privacidade. Trilhas de trekking, ciclismo, passeios com piquenique e uma piscina convidativa são opções de divertimento. Diária: US$ 500 (R$ 890), com refeições. Santa Cruzvinasantacruz.clAntes de entrar na casa, os olhos do visitante são atraídos para o alto, onde cabines vermelhas de um teleférico passeiam pelo ar (foto). São elas que vão levá-lo até a principal atração da vinícola, a aldeia indígena. Há uma oca típica dos povos mapuche, a aldeia dos aimarás e grandes moais que representam a cultura rapa nui da Ilha de Páscoa. A vinícola oferece opção de um tour noturno, próprio para contemplar o céu limpo da região, apenas nas sextas-feiras e sábados durante a primavera, às 22 horas. O passeio custa 15 mil pesos chilenos (R$ 50).Hacienda Araucanofrancoislurton.comEm 2000, os experientes irmãos Lurton, da França, compraram 200 hectares de terra na região e montaram sua vinícola. Compacta, é dedicada à produção de vinhos finos, com destaque para Pinot Noir e Sauvignon. A plantação é distribuída em diferentes altitudes e quem visita a propriedade pode fazer o passeio a cavalo. Em seguida, a degustação é servida na varanda da casa, acompanhada de queijos selecionados. O local também possui suítes e uma cozinha completa, mas de uso exclusivo dos donos. A visita custa desde US$ 22 (R$ 39).Montesmonteswines.comA vinícola soma 25 anos, mas o seu prédio principal foi construído há apenas cinco. Sua decoração segue os princípios do feng shui: há várias fontes d"água, cores claras nas paredes e música ambiente constante. Segundo o guia, a parte mais apreciada da visita é a degustação, quando os turistas podem experimentar o Montes Alpha (ao lado), o primeiro vinho chileno que recebeu a denominação super premium. A prova é feita em uma sala com enormes paredes de vidros que proporcionam uma vista espetacular da plantação lá embaixo. O tour completo sai por US$ 24 (R$ 43).Viu Manentviumanent.clA casa principal é uma típica propriedade rural do século passado, com janelões, portas de madeira e um amplo alpendre florido. O tour de uma hora pela propriedade e área de plantação vai parecer pouco. O visitante pode ? e deve ? estender seu tempo ali provando um dos pratos do aconchegante restaurante da vinícola. Com clara influência europeia, massas e carnes são de dar água na boca ? e há ainda três opções de sorvete de vinho para a sobremesa: malbec, sauvignon e porto. O tour custa US$ 20 (R$ 35), sem a refeição. / BRUNA TIUSSU

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