Explore a Ponta do Papagaio a pé Foto: Fabiana Caso/AE
Depois de explorar todos os ângulos de Floripa, que tal aproveitar os encantos de uma ilha particular, mas aberta ao público? Siga para Palhoça, ao sul da cidade, para chegar à Ponta do Papagaio. De carro, a partir da capital, o percurso não leva mais de meia hora. Uma vez na Praia do Sonho, basta pegar o barco e fazer a travessia de sete minutos até a ilha, onde fica o refúgio ecológico.
Dormir
A distância do continente é suficiente para garantir tranquilidade. Você pode se hospedar em um dos 23 apartamentos da Pousada do Papagaio (www.papagaio.com.br) ou apenas passar o dia (R$ 120 por pessoa, com almoço). Mas reserve com antecedência.
Caminhar
Prepare as pernas e comece a explorar as trilhas. A mata atlântica revela sua graça ao longo de oito caminhos. Se andar em silêncio terá grandes chances de avistar aves como o sanhaço azul ou o tiê-sangue - 73 espécies de pássaros foram catalogadas na ilha.
O vermelho intenso das bromélias vai colorir seu trajeto. Em cerca de duas horas dá para percorrer todas as trilhas que levam a mirantes de incríveis vistas para a Ilha da Fortaleza, Ponta do Papagaio, Palhoça e até Florianópolis.
Esticar
Se sobrar energia - ou tiver um dia a mais - aproveite que está ali pertinho e visite a Guarda do Embaú. Pela Praia do Sonho, o acesso fica a 10 minutos de carro. Descoberta por hippies e surfistas nos anos 1970, ainda preserva a atmosfera rústica, mesmo sendo um dos pontos mais badalados durante o verão. De beleza singela e com ar de destino intocado, guarda suas particularidades, como o acesso à praia: para chegar ao mar é preciso atravessar o rio de canoa (R$ 4) ou a nado.
Pouco mais ao sul fica Garopaba, mais uma vila praiana que vê sua população se multiplicar por seis a cada verão. Em outras épocas, suas praias são uma boa pedida para quem surfa ou quer apenas relaxar. A 18 quilômetros dali (alguns deles, em estrada de terra), a Praia do Rosa reserva belezas incontestáveis: natureza preservada, lagoas e, de agosto a novembro, a presença das baleias franca. Também descoberta por hippies e surfistas, logo caiu no gosto dos casais: não faltam por lá pousadas charmosas.