Comida farta e sem frescura

Costa-riquenhos comem arroz com feijão, banana e muitos alimentos frescos. Mas o tempero é completamente diferente do brasileiro

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Por Redação
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Frango em tiras, batata frita e salada no prato servido em umsoda, restaurante popular da Costa Rica Foto: Mônica Nobrega/Estadão

Costa-riquenhos comem como brasileiros. Gostam de quantidade e colocam tudo, salada, carne e acompanhamentos, num prato só. E ainda banana, frita ou grelhada. Mas, ainda que os ingredientes sejam familiares, o tempero é bem diferente. 

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A fartura se repete dos restaurantes populares, conhecidos como sodas, e que estão para o trabalhador da Costa Rica como o self-service está para o do Brasil, aos mais chiques da capital San José. No bom asiático Tin Jo, pedi um curry tailandês de berinjela com cogumelos (7 mil colones, R$ 41) individual que facilmente serviria dois.

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Arroz com feijão também é comida de todo dia na Costa Rica. O gallo pinto, preparo que mistura os dois ingredientes, é servido no café da manhã, no almoço e no jantar. A banana, picada e temperada com sal, recheia tortilhas, ou ganha uma fatia de queijo grelhado por cima. 

O queijo, aliás, se destaca na alimentação do país, que tem na criação de gado leiteiro uma importante atividade econômica. O queso Turrialba, branco e suave, produzido artesanalmente na província de Cartago, é uma Denominação de Origem que atesta o sabor e garante o terroir do produto. As hospedagens na cidade indicam tours para acompanhar o feitio dos queijos e até colocar a mão na massa.

Há fartura de legumes e frutas. Abacate é vendido em carrinhos de mão nas ruas. Cas, uma fruta similar à goiaba branca, dá um drinque ótimo, com hortelã, licor e mel de cana (ou melado) – este, mais comum que o mel de abelha, usado para adoçar de tudo e como cobertura do prestiño, um disco de massa crocante de milho, servido no café da manhã e como sobremesa. 

E, seja lá qual for a refeição, ela termina com café costa-riquenho, preparado bem ralo, como gostam os americanos. 

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