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Cores e sabores do Natal

Música e comidas típicas embalam feiras na Alemanha, França e Áustria

Por / C.A.
Atualização:

Se Papai Noel montasse um roteiro de viagem, ele poderia começar pela Alemanha. O país preserva tradições seculares em 2 mil mercados natalinos, que começam a iluminar praças, parques e outros cartões-postais quatro semanas antes do Natal. Apesar do frio, todos saem às ruas embalados pela música típica - e pelo cheirinho das amêndoas torradas. Nuremberg, na Baviera, é palco do Christkindlesmarkt há 400 anos. Na Praça Hauptmarkt, barracas vendem salsichas, pães de gengibre e vinho quente. Ainda na região, Munique se rende aos festejos na Marienplatz, onde a fachada gótica da prefeitura ganha luzes. O Striezelmarkt de Dresden, ao norte, ocorre desde 1434 e preserva o estilo medieval. Na Rua Frauenkirche, vendedores se fantasiam de monges e servem pratos como porco assado. Na capital Berlim, o Gendarmenmarkt é famoso e reúne de malabaristas a artesãos. Nas cidades austríacas, as tradições natalinas também vêm de longa data. A capital Viena organiza seu mercado desde o século 13, na praça da Rathaus. Para as crianças, oficina de artesanato e aula de confeitaria - Papai Noel distribui doces até 23 de dezembro. Já Salzburgo não nega sua vocação musical. No mercado da Residenzplatz, há corais e grupos folclóricos. Longe de Paris, as feiras de Natal francesas ficam na Alsácia, com destaque para a de Estrasburgo, de 1570. Além dos chalés de comida e artesanato, há peças de teatro e concertos. Cerca de 60 quilômetros adiante, Colmar tem cinco feiras. Já o Natal em Dijon, na Borgonha, conquista por seus vinhos, embutidos e, claro, mostarda.

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