Curiosidades na hora do aperto

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Por Redação
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Em algum momento entre a subida a um mirante e a foto de um monumento, a natureza chama. Pausa forçada. Mas, se pensar bem, você percebe que até na hora do aperto é possível ver algo novo e diferente, saber mais sobre a cultura do destino visitado, conhecer sua arquitetura... Tudo aquilo que a gente quer quando sai para turistar pelo mundo.Ao usar um banheiro público em Pequim, por exemplo, o turista descobre que existem dois tipos, o segundo bem mais comum que o primeiro: equipado com vaso sanitário semelhante aos usados no Brasil; ou com uma bacia incrustada no chão, que exige que se fique de cócoras na hora do uso. Algumas portas facilitam a identificação com o desenho de um boneco agachado.Os tais sanitários de cócoras são bem comuns, aliás. Encontrados até em trens turísticos que se dizem de luxo na Índia, para provar que tudo na vida é relativo. Até o conforto.Mais um exemplo: hospedado nas tendas nômades dos ger camps do deserto de Gobi, na Mongólia, você será apresentado ao banheiro-caminhão. Montados dentro da carroceria, pia, sanitário químico (para sentar) e chuveiro quente. Um capricho. Quem espera situação tão confortável em um acampamento? O Moutain Lodges of Peru também criou um banheiro que vai junto com os aventureiros pela Trilha do Salkantay, que leva a Machu Picchu. Na hora das refeições, a "casinha" é montada perto do local do piquenique. Atrações à parte. Banheiros com frequência se tornam atrações à parte. Há os engraçadinhos, com sanitários em formato de boca, aquário e outros. E está virando moda caprichar na localização do cômodo para garantir uma vista impecável. No Ngorongoro Crater Lodge (ngorongorocrater.com), na Tanzânia, o hóspede toma banho em uma banheira vintage com os olhos postos na natureza selvagem do parque nacional homônimo. O prédio do banco Commerzbank, em Frankfurt, Alemanha, tem mictórios de frente para janelas panorâmicas. Janelas também fazem a diferença nos banheiros do hotel Mandarim Oriental (mandarinoriental.com) em São Francisco, nos Estados Unidos. Porque se você precisar demorar, que seja com vista para a baía. / MÔNICA NÓBREGA

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