De barco pela Baía de Camamu

Passeio inclui manguezais, cachoeira, almoço caseiro...

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Por Camilla Haddad
Atualização:

A estrada sai de Valença recortando o litoral até chegar, 74 quilômetros depois, a Camamu. Uma cidadezinha à beira do rio, da mata e do manguezal. A geografia impressiona, mas, talvez, o turista não dê importância. Pare. Fique. Dali partem os passeios pela Baía de Camamu.

 

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O barco navega pela imensidão de águas calmas, enquanto o visitante descobre ilhotas, praias e mangues. Passeio incrível, com direito a almoço com nativos e banho de cachoeira. 

A primeira e mais bela parada é na Ilha da Pedra Furada. O nome se explica: as pedras têm buracos feitos por um molusco endêmico. Prepare a câmera. Existem inúmeras pedras furadas na ilha, mas faz parte do ritual passar pela fenda da maior delas e fazer um pedido. O roteiro segue para a Ilha do Goió, que tem um extenso manguezal, uma curta faixa de areia e águas tranquilas. Pertinho dali fica a Cachoeira do Tremembé, a única de água doce do Brasil que deságua no mar. Com 5 metros de altura e 30 de largura, consegue molhar até quem ficou na embarcação. Depois do banho, é hora de almoçar. O restaurante da gaúcha Ada Delucis fica ao lado. É bem rústico e serve comida feita na hora. Palmito pupunha com molho de vinho para começar. O prato principal é o pitu, um crustáceo pescado na própria cachoeira. Durante a refeição (R$ 25 por pessoa), não se assuste com os macacos que se aproximam e pedem pedaços de banana. Eles são dóceis.

 

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