DUBAI, PARADA DE LUXO

Chamada pelos moradores de ‘Dubuy’, a cidade dos superlativos inspira consumo. Em quatro dias, é possível conhecer um pouco do passado comerciante - e histórico - e da ostentação atual

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Por Texto: Bruna Toni e Fotos: Daniel Teixeira
Atualização:
Em Jumeirah, congestionamento de smatphones e tablets em busca da foto perfeita Foto: Daniel Teixeira/Estadão

DUBAI - Encostados em pilhas de mercadorias ou nos barcos de madeira ancorados, comerciantes aguardam a chegada de mais produtos no porto do Creek, canal de mar que entra pela cidade. São homens de partes diferentes do mundo carregando nos ombros pacotes de todos os tamanhos entre as ruas estreitas dos mercados de especiarias e do ouro. Por alguns minutos você será Marco Polo, esquecerá que o século 21 chegou e que está na mais moderna das cidades, a poderosa Dubai.

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Conhecida por ser um grande centro de compras – seus moradores costumam chamá-la de “Dubuy”, uma referência ao verbo “comprar” em inglês (buy) –, pelo rápido crescimento e por suas construções futuristas e grandiosas, ainda preserva traços de uma história que vai além de suas divisas e de seu desenvolvimento recente. E que se contrapõe ao cenário globalizado visto do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, com 828 metros. 

Entre passado e presente, Dubai mantém o espírito multifacetado. A começar por seus moradores, cujas origens estão fora dos Emirados Árabes – há paquistaneses, indianos, marroquinos, filipinos... Todos parecem seguir à risca uma citação do Alcorão, livro sagrado do Islã: “Quem tem paciência consegue o que quer”. 

A vocação para entreposto comercial continua, mas, hoje, a maior fonte de renda de Dubai vem mesmo de outro tipo de viajante: o turista. Hub importante entre o Ocidente e o Oriente, o emirado tem recebido visitantes interessados em aproveitar a conexão em um stop over, pausa que as companhias aéreas permitem que o passageiro faça antes de seguir ao próximo destino, sem pagar a mais por isso.

Quatro dias são suficientes para conhecer a cidade, seus arranha-céus, shoppings e hotéis. O deserto e a praia, as construções mais antigas do bairro histórico. E as baladas na cobertura dos hotéis, encerramento sob medida para cada dia turístico.

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