Equipamentos, experiência e muita atenção

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Por Felipe Mortara
Atualização:

Parece simples se você pensar que a cidade de origem está no alto da montanha e a de destino, no pé dela. Basta usar capacete - afinal, para baixo todo santo ajuda, certo? Na prática, não é bem assim.

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Ao contrário do que parece, não é um passeio simples. Exige do ciclista alguma experiência em trilhas e terrenos inclinados e esburacados. Além do fôlego para subir os 6 quilômetros iniciais, que, apesar de percorridos pelo asfalto, podem ser bem puxados. O equipamento precisa ser adequado: mountain bike com pneus de cravo específicos para chão de terra. Bicicletas urbanas não são aceitas.

Como é fácil se machucar, o organizador do passeio e fundador do Sampa Bikers, Paulo de Tarso, só aceita novos participantes depois de uma conversa por telefone. "Pelas perguntas, o equipamento que possui e as aventuras anteriores consigo perceber se o ciclista aguenta o tranco", afirma.

Ele insiste que uma revisão na bike é fundamental antes do passeio - custa cerca de R$ 50 em oficinas especializadas. Freios, câmbio e correntes devem estar checados. É comum pneus furarem na descida, por isso, leve câmara reserva, algumas chaves e uma bomba de encher pneu.

Capacete, protetor solar e óculos de sol são essenciais - ainda mais para quem usa lentes de contato. Bermuda de ciclismo acolchoada ameniza dores no dia seguinte. Como há veículos 4x4 e motos subindo e descendo a estrada esporadicamente, o uso de fones de ouvido é proibido para evitar acidentes. Pochetes, ainda que não sejam exemplo de bom gosto, ajudam a levar, sem sobrecarga nas costas, câmera, barra de cereal e garrafinha de água - que será reabastecida nas bicas pelo caminho.

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