Ilha do Cardoso: beleza para poucos

Só 1.200 visitantes são admitidos a cada dia

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Por Redação
Atualização:
O catamarã Maratayama navega pelo estuário na região do Lagamar. Foto: Bruna Toni/Estadão

Criado em 1962 como forma de proteger a fauna, a flora e os mais de cem sambaquis encontrados nessa região litorânea, o Parque Estadual da Ilha do Cardoso é, sem dúvida, um dos pontos mais conhecidos do nosso roteiro pelo litoral sul de São Paulo.

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Ali, a proposta é clara: atrair gente interessada em roteiros ecológicos, disposta a abrir mão de qualquer luxo. A ilha, aliás, não tem energia elétrica (só com gerador), nem sinal de celular.

Apesar de ser formada por seis comunidades – Itacuruca, Cambriu, Foles, Marujá, Enseada da Baleia e Pontal – é na de Marujá, com cerca de 200 moradores, que se concentra 70% dos turistas e a maioria das pousadas. Mesmo assim, para ficar por lá durante feriados e alta temporada, é preciso reservar com antecedência, já que são permitidos no máximo 1.200 visitantes por vez.

É também no Marujá que os turistas negociam com barqueiros para fazer passeios pela ilha que, ao todo, soma 45 quilômetros e sete praias. 

Do lado oposto da comunidade do Marujá está a praia, com 18 quilômetros de areia branca e um mar que, de tão agitado, deu origem a um museu na comunidade, cujo acervo é composto pelos objetos trazidos pelas ondas. 

Aproveite o dia na Praia da Laje, onde se chega por uma trilha de 40 minutos – ou 5, se preferir ir de barco (R$ 15 a R$ 20); as praias Foles e Fole Pequeno, a 15 minutos de barco (R$ 40 a R$ 70); e a Cachoeira Grande, a 10 minutos de barco e mais 20 caminhando (R$ 30). 

Guarás e jacarés estão escondidos na comunidade do Pontal do Leste e, para ter contato com o artesanato local, visite aos moradores da Enseada da Baleia.

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Onde ficar: são 70 campings e 15 pousadas no Marujá, como a da Ilha do Cardoso e o Recanto do Marujá. Outra boa opção é se hospedar em CananeiaComo ir: de escunas ou voadeiras que saem de Cananeia

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