Los Angeles: comer, beber, curtir e badalar a cidade com estilo

Fora do caos turístico da Calçada da Fama, Los Angeles revela suas múltiplas personalidades: cinematográfica, econômica, descolada... Qual é a sua?

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Por Adriana Moreira
3 min de leitura
Tulipas, obra de Jeff Koons em exposição no museu mais badalado de Los Angeles Foto: Adriana Moreira|Estadão

Não se trata apenas de uma cidade. Los Angeles está mais para um organismo vivo, repleta de humores e personalidades – de certa forma, se parece um pouco com as celebridades que a adotaram. Pode ser irreverente como a apresentadora Ellen DeGeneres, caótica como a fase careca de Britney Spears, simpática como Tom Hanks ou camaleônica como Al Pacino. 

Nos últimos anos, contudo, Los Angeles está Frank Gehry: moderna e exibida como os projetos do arquiteto canadense, que adotou a cidade em 1947. Quer um exemplo? Em Downtown, o U.S. Bank Tower, prédio mais alto da cidade, com 310 metros de altura, terá um escorregador feito de vidro entre o 69.º e o 70.º andares, do lado externo do prédio, o Skyslide. A atração fará parte do OUE Skyspace L.A., mirante com vista 360° e bar, com inauguração marcada para 25 de junho. Os ingressos já estão à venda (US$ 19).

Também em Downtown, o museu The Broad é outro que tem tudo a ver com essa nova fase de L.A. Desde que abriu para o público, em setembro, as filas para ver seu delirante acervo com centenas de obras contemporâneas são uma constante. E não parece que elas vão acabar tão cedo (leia mais sobre ele aqui).

Não é só no campo arquitetônico e cultural que Los Angeles está se modernizando, mas também na questão dos transportes. Conhecida por seu trânsito caótico, a rede de metrô da cidade está em ampliação – em 20 de maio, a ExpoLine terá mais sete estações, concluindo a ligação entre Downtown e Santa Mônica. Assim, para chegar ao balneário vizinho serão necessários exatos 46 minutos, passando por 20 estações, com trens saindo a cada 12 minutos, em média.

O metrô também leva à Calçada da Fama e ao aeroporto internacional, mas a rede é insuficiente. Por isso, ainda não é a primeira escolha de transporte dos turistas. Se você é daqueles que gosta de explorar a cidade por conta própria, vale baixar o aplicativo da rede Metro de transportes (que une ônibus e metrô).

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Há, claro, os táxis, que sentiram o efeito Uber e estão impressionantemente cordiais. Diferentemente da minha primeira visita à cidade, os motoristas me ofereceram bala, água, dispensaram a gorjeta e esbanjaram simpatia nas corridas. Mas, dependendo de onde você estiver, pode ser difícil conseguir um sem o número de uma companhia à mão. Para os adeptos do aplicativo polêmico que não ativarem o roaming do celular com medo das altas taxas, uma boa notícia. Caso não encontre nenhum Starbucks (fonte segura de Wi-Fi), muitos pontos de ônibus oferecem internet grátis.

De onde e para onde ir? Bem, isso é com você. Como Los Angeles é grande, uma boa ideia é dividir sua estada entre Downtown e Hollywood e experimentar o melhor de cada região. Veja qual faceta da cidade mais combina com você abaixo – e boa viagem.

*VIAGEM A CONVITE DO LOS ANGELES TOURISM AND VISITORS BUREAU

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ANTES DE IR

Aéreo: ida e volta de São Paulo, a partir de R$ 2.027,17 na Copa

 Hotéis: em frente ao The Grove, o The Farmer’s Daughter é aconchegante, tem piscina e empresta bikes (desde US$ 214 o casal); outro com bikes é o hotel-butique Kimpton, próximo ao Lacma (US$ 351); em Downtown, o moderno e confortável The Standard (US$ 251) tem um clube de pingue-pongue onde até Obama já jogou

Site: discoverlosangeles.com

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