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Malas nas ruas

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Por Redação
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Por conta da origem hispânica, muitas tradições se repetem pelas Américas do Sul e Central, mas vários países reúnem suas peculiaridades para celebrar a chegada do novo ano. Um ponto em comum entre as festas é a presença do fogo. Seja nos rojões que iluminam Valparaíso e atraem mais de 1 milhão de pessoas, seja para queimar bonecos vestidos com roupas velhas, para simbolizar o ano que passou, hábito dos colombianos à meia-noite em ponto. Ainda na Colômbia, é comum escrever uma lista de tudo o que se quer deixar para trás e queimar o papel na hora da virada. Na Guatemala, as roupas podem ser de qualquer cor, mas precisam ser novas. Já no México, veste-se amarelo para trabalho, vermelho para o amor e verde para finanças. Na noite da virada as famílias mexicanas preparam um pão doce comprido que é assado com uma moeda dentro. A crença diz que, ao ser fatiado, o prato em que a moeda cair será abençoado. Entre os sul-americanos existe até uma simpatia específica para viajantes. Na Venezuela e no Peru, logo depois da virada, pessoas vão às ruas dar voltas nos quarteirões arrastando malas vazias - o que, acredita-se, atrairia oportunidades de viagem no novo ano.

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