A igreja não tem os até aqui onipresentes vitrais. Também não há rosácea na fachada. O colorido dos ambientes fica por conta de belos mosaicos, alguns tão altos que é impossível não se perguntar como foram feitas as figuras, e passagens bíblicas nas abóbadas, nas colunas, nos arcos, na cripta. Uma obra de arte em construção, com pedaços inteiros de paredes por serem decorados. O mosaico mais novo, doado por comunidades católicas das Filipinas, foi inaugurado há cerca de dois meses.
Os fiéis chegam em levas que somam 700 mil por ano, o que faz de Lisieux o segundo ponto de peregrinação mais procurado da França depois de Lourdes. A basílica tem ótima infraestrutura: no centro de visitantes há até sala de cinema.
A cidade deve a Santa Terezinha o seu ressurgimento. No século 19, era apenas um povoado meio esquecido e, durante a 2ª Guerra, três quartos de sua área urbana foram arrasados pelos bombardeios. Curiosidade: uma bomba chegou a cair no domo da basílica que, apesar disso, ficou intacto.
Basílica de Santa Terezinha: