Mesa balcânica

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Por Redação
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Existem denominações antigas e variações em polonês, bielo-russo, alemão e até letão. Não importa. Se você já foi para algum lugar que soa como Vilma - sim, o nome feminino, possivelmente já esteve na capital da Lituânia. Que pode ser Vilna, Vilnia, Wilno ou Vilnius, o mais usado. Bem no meio da cidade fica o Morro Gediminas, marcado pela única parte - uma torre de tijolos - que restou do castelo construído no século 14, época da fundação. Um bondinho sobe por uma estrada de ferro sinuosa até o topo, de onde a vista impressiona. Na base, está a catedral. A cidade antiga fica ao redor, com suas construções barrocas, e abriga a maior parte dos restaurantes. O Lokys (www.lokys.lt) tem estilo medieval e no menu há castor e javali. A culinária lituana é feita para carnívoros e, normalmente, é uma simples combinação de carne, batatas e molho. Os jantares na pequena cervejaria Avilys (www.avilys.lt) são animados e o lugar é uma referência para turistas nos fins de semana. Embora seja nitidamente turístico, vale a pena conhecer o Cili Kaimas (www.cili.lt), um restaurante enorme - prepare-se para encontrar árvore, lago e até animais de fazenda lá dentro. Também bem charmosas são as cavas, antes conhecidas como Gras''as, lugares de música ao vivo e pratos da culinária local, um mix que tem a cara do lugar. E vale também sair um pouco da comida típica e experimentar o Cozy (www.cozy.lt), um ponto de encontro descolado com menus mais elaborados. Dê uma passada no mercado Gariunai (aberto do amanhecer até o almoço), a poucos quilômetros do centro. Carros velhos, roupas falsificadas e máquinas de lavar vietnamitas se misturam às barracas de alimentos. Já o bairro de Uzupis, a oeste da cidade antiga, é o lado mais alternativo de Vilnius e tem cafés, galerias e performances fora do circuito oficial. Museu do Genocídio Antigo prédio da KGB, é um memorial às vítimas do nazismo (genocid.lt) Século 14 A Catedral de Vilnius fica no centro antigo da cidade e é o coração da vida espiritual lituana. Só foi reaberta em 1990, após ser usada como galeria pelos soviéticos. O ponto alto é a capela e o sarcófago de Santo Casimiro, patrono do país. Ao lado fica o memorial de Gediminas, a monarquia medieval do grão-duque da Lituânia, no século 14. Século 17 A cidade antiga é um charmoso quebra-cabeça de prédios barrocos e pátios coloridos, dominada pelas construções do século 17. As Portas da Autora renascentistas, na Rua Ausrus, quase foram destruídas pelos soviéticos.

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