Mescla de cultura e lazer fora do centro

Basta andar um pouquinho para conhecer o lado 'cabeça' da capital

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Por Ana Carolina Sacoman
Atualização:

Passaporte, seguro viagem, comprovante de vacinação, cartão de crédito, vouchers e pronto. Está feito o check-list dos documentos indispensáveis para uma viagem ao exterior. Mas se os planos turísticos incluem alugar um carro, a lista ganha um item extra, frequentemente esquecido: a Permissão Internacional para Dirigir (PID). A boa notícia é que o documento é fácil de ser obtido. Basta levar ao Detran a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida, duas cópias preenchidas do requerimento da PID (disponível no site www.detran.sp.gov.br, na opção CNH) e o comprovante de pagamento da taxa, no valor de R$ 174,35, a ser feito em qualquer banco. A permissão internacional é uma versão da carteira de motorista brasileira, com os dados traduzidos em sete idiomas. E tem a mesma validade. Cerca de cem países aceitam o documento, padronizado na Convenção de Viena, válida desde 1981. Destinos muito visitados pelos turistas brasileiros assinaram a convenção. Caso de Argentina, Chile, Peru, México, Bolívia, França, Alemanha, África do Sul, Marrocos, Austrália e Nova Zelândia. Mas vários exigem que a PID seja apresentada com a habilitação original, para evitar fraudes. A respeito dos países que estabelecem normas próprias para autorizar estrangeiros a dirigir, não há como falar em regra geral. E aqui vem a má notícia. Dependendo do destino, você terá de pedir informações na embaixada e até estudar um pouco as leis de trânsito. Há desde situações como a de Portugal, que aceita a CNH brasileira sem pensar duas vezes, até a proibição completa aos estrangeiros no volante do Japão. Além dos limites de idade impostos por Aruba e Jamaica. Sem falar nas especificidades do Canadá e dos Estados Unidos, cuja legislação de trânsito é estadual. Ou seja, não há uma regra única válida em todo o país. De qualquer forma, as embaixadas são unânimes: ter a PID em mãos sempre ajuda.

Para não andar (nem parar) na contramão Não custa lembrar: há países em que a mão de direção é invertida em relação à adotada no Brasil. Além do próprio Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Malta, África do Sul e Índia usam a mão inglesa. Ou seja, o motorista se senta à direita no carro e deve trafegar sempre nesse lado da rua. Se parece difícil, saiba que há situações ainda mais confusas. Nas Ilhas Virgens Britânicas e no arquipélago Turks e Caicos, ambos no Caribe, o volante fica à esquerda do veículo, mas você deve trafegar pela pista da direita. Na Mongólia, a situação é inversa: o motorista, sentado à direita como nos

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