Na luta para se tornar patrimônio da Unesco

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Por Redação
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Apesar de seu esplendor, Bagan não faz parte dos patrimônios da humanidade reconhecidos pela Unesco. Pedido nesse sentido foi apresentado por Mianmar em 1996, mas a construção de novos edifícios no sítio arqueológico e o uso de materiais inadequados na descuidada restauração de alguns templos inviabilizaram até agora a entrada da cidade na lista. Apesar de os equívocos na preservação dos monumentos serem visíveis em alguns templos, eles não comprometem o encantamento provocado pela paisagem de Bagan. Há dois locais onde os visitantes podem estabelecer base para explorar a região: Old Bagan e Nyaung U. A primeira é uma pequena vila dentro do sítio arqueológico e às margens do Rio Irrawaddy. A outra é uma cidade com vida noturna um pouco mais agitada, mas a cerca de 20 minutos de carro dos templos. Há bons hotéis em Old Bagan e um pequeno centro com lojas de produtos locais e alguns restaurantes. O Golden Myanmar é uma ótima introdução à culinária local, com seu menu fixo que inclui diferentes curries e acompanhamentos. O Be Kind to Animals the Moon é um original e saborosíssimo vegetariano, que tem pratos como curry de folha de tamarindo com nozes. O mais próximo de vida noturna na região está na Rua Yarkinnthar ou Hotel Road, onde fica um imperdível restaurante indiano, o Aroma 2. Vale a visita, mesmo que você esteja hospedado em Old Bagan.Visto. Brasileiros precisam de visto para entrar em Mianmar. Entre os documentos exigidos estão 4 fotos, passaporte com validade de seis meses e formulários específicos de solicitação. O país asiático tem embaixada em Brasília. Informações no telefone (61) 3248-3747. / C.T.

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