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Nos edifícios guardiões dos mais raros livros

Por seus ricos acervos e prédios encantadores, as principais bibliotecas merecem espaço no seu roteiro turístico

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Por Redação
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A combinação de obras raras em edifícios únicos é constate nas bibliotecas públicas mais importantes do mundo. Seja para se deslumbrar com a organizadíssima disposição dos livros e suas capas históricas, conferir exibições culturais, ou simplesmente ter um momento de leitura, a visita é sempre válida. Rio de Janeiro www.realgabinete.com.br Coincidência ou não, é na Rua Luís de Camões, no centro da cidade, que fica a maior biblioteca de autores lusos fora de Portugal, o Real Gabinete Português de Leitura. São mais de 350 mil volumes em um acervo com obras raras dos séculos 16 a 18 - um exemplar da primeira edição de Os Lusíadas (1572), de Camões, está lá. A disposição das obras, em estantes que ocupam do alto ao pé das paredes, o estilo gótico-renascentista do edifício e das mobílias é de fazer o queixo cair. Está aberta ao público desde 1900.

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Nova York nypl.org No burburinho da 5ª Avenida, dois leões guardam o prédio da Biblioteca Pública, uma das maiores do mundo. Na verdade, ela é o coração de uma rede de 90 bibliotecas da cidade que trabalham em conjunto. No acervo, são mais de 50 milhões de itens - cerca de 20 milhões são livros. As salas com enormes vitrais, paredes em mármore e tetos cobertos de pinturas fazem com que o espaço seja escolhido para exposições variadas e eventos. Casamentos e desfiles de moda já foram realizados ali. 

Buenos Aires

www.bn.gov.ar

O maior espaço de leitura do país é a Biblioteca Nacional, fundada em 1810. Foi quando Jorge Luis Borges era diretor da instituição (de 1955 a 1973) que se iniciou a construção de sua nova sede, inaugurada em 1992, na Recoleta. A arquitetura é em estilo brutalista, no qual o concreto fica aparente, sem pintura, e as instalações à vista. O espaço possui três depósitos subterrâneos - dois só para livros, com capacidade para 3 milhões de unidades -, restaurantes, salas de leitura, além de abrigar a Escola de Bibliotecários.

Paris

bnf.fr

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Fundada em 1368, o primeiro lar da Biblioteca Nacional da França foi o Museu do Louvre. Mas desde 1996 ela fica à beira do Sena, no edifício projetado por Henri Labrouste, que mesclou ali aspectos clássicos e modernos. A sala de leitura, principal espaço, exibe finas colunas com capitéis coríntios e cúpulas envidraçadas que, a nove metros do solo, ajudam na difusão da luz natural. Com acervo de 10 milhões de volumes e constantes mostras culturais, o local está sempre movimentado.

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