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Nos próximos meses, melhorias e outras taxas em Noronha

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Por Adriana Moreira
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Postos de informação turística, trilhas bem marcadas, com acessibilidade, banheiros, lanchonete e até aluguel de bicicletas. Estas são algumas das melhorias que a EcoNoronha, empresa que passou a administrar o Parque Nacional de Fernando de Noronha, deve fazer nos próximos meses. Tais benefícios, contudo, terão um preço: R$ 65 para brasileiros e R$ 130 para estrangeiros, em um ingresso válido por até dez dias. A entrada não vai isentar o visitante da já cobrada taxa ambiental, paga na chegada ao arquipélago - R$ 43,20 por dia. O valor, recolhido pelo Estado de Pernambuco, é referente à Área de Proteção Ambiental (APA) onde ficam moradores, pousadas e restaurantes. Segundo Celso Vitrio Florêncio, gerente geral da empresa, a previsão inicial era que a taxa passasse a ser cobrada em abril. "Houve atrasos nas obras, por isso a cobrança deve ser feita a partir de maio ou junho", explica.Filial da Cataratas do Iguaçu S/A, empresa que administra o Parque Nacional do Iguaçu há 11 anos, a EcoNoronha pretende investir em Fernando de Noronha R$ 8 milhões em dois anos - R$ 6 milhões nas duas primeiras fases do projeto. De acordo com Florêncio, a ideia é que o destino - que atualmente recebe cerca de 60 mil visitantes por ano - se transforme em uma referência em sustentabilidade. "A ilha precisa estar preparada de forma sustentável se quiser receber mais gente", diz ele. Entre as medidas está a geração de energia solar e eólica em pelo menos dois dos postos de informação turística (chamados de pics) e um quadro de funcionários formado essencialmente por moradores do arquipélago. Administrado pela iniciativa privada, parque nacional começa a ser remodelado; entrada custará R$ 65

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