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Nova paisagem

De São Paulo a Assunção

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Por Adriana Moreira
Atualização:
Cataratas do Iguaçu em12/05/1959 Foto: Arquivo/Estadão

A viagem até a capital do Paraguai foi o tema da primeira capa do antigo Turismo – uma série, que seguiu por cinco edições. O Paraguai já se mostrava cobiçado para compras, mas cruzar a fronteira demandava um visto de saída, fornecido pelo DOPs. Se estivesse em carro próprio, mais burocracia: era preciso buscar também o visto de entrada, no consulado paraguaio. A principal parada era, claro, em Foz do Iguaçu. A viagem – hoje feita em 1h40, em voo direto – levava 45 horas num percurso de trem, ônibus e barco. Voar era possível, mas dispendioso, e demandava várias escalas. E se hoje há dezenas de hotéis na região (150 no Booking.com; 117 no Decolar.com), na época não era fácil escolher onde ficar. “Ou aceita os hotéis de categoria internacional, com seus preços, ou se conforme com o que encontrar, alguns razoáveis, os demais péssimos.” A beleza das quedas d’água continua a mesma e atrai cerca de 1 milhão de visitantes por ano, mas houve mudanças. Dentro do Parque Nacional era permitido pescar, e um barco levava a Puerto Iguazu, na Argentina, para observar as cataratas. Hoje, há outras opções de passeio, como o Macuco Safári, que chega pertinho das cachoeiras. O ingresso para o parque custa R$ 31,20, com transporte. Mais: cataratasdoiguacu.com.br. Mas a maior mudança diz respeito a outra atração turística local. O Salto Sete Quedas, na vizinha Guaíra, desapareceu em 1982, com a criação do lago da Usina de Itaipu. Em 1966, a reportagem do Estado já alertava: “Vá ver o Salto de Sete Quedas antes que acabe”. A usina, atualmente, é uma atração por si. Para ter a vista panorâmica paga-se R$ 26; turismoitaipu.com.br.

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