Nova York para consumo imediato: um guia de compras

Prepare-se para bater pernas, a pé e de metrô, no melhor estilo nova-iorquino: selecionamos 46 lojas imperdíveis, divididas por região

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Por Giovana Romani
3 min de leitura
Interior do Oculus, prédio assinado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava que abriga o shopping Westfield World Trade Center Foto: Reuters

Nova York está em ebulição. Passadas duas semanas desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas, protestos ainda ocorrem pela cidade. No sul, segue acelerada a renovação urbana e turística da região de Lower Manhattan, a mais afetada pela tragédia de 11 de setembro, 15 anos atrás, com inaugurações que vêm atraindo os olhares do mundo para a área. Para completar, sexta-feira, dia 25, é a Black Friday, dia nacional dos descontos nos Estados Unidos - um tentador convite para ir às compras. 

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Trata-se de um momento ímpar para visitar a cidade. Para quem vai às compras na Black Friday, importa saber que a 5.ª Avenida tem recebido manifestantes que se reúnem e empunham cartazes onde se lê “Not my president” (Não é meu presidente) diante da Trump Tower, uma das propriedades do empresário. A presença ostensiva de policiais dificulta a circulação pela área. 

É a desculpa perfeita para descobrir, em outros bairros, lojas descoladas e polos de consumo. E nisso, Lower Manhattan está tinindo. Em agosto foi inaugurado o Westfield World Trade Center, belíssimo complexo de lojas que custou US$ 1,4 bilhão. O prédio, batizado e Oculus e assinado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o mesmo do Museu do Amanhã, no Rio, foi projetado para lembrar uma pomba da paz de asas abertas.  Perto, o Brookfield Place Plaza, primeiro grande shopping center de Nova York, ganhou o Le District, espécie de versão francesa do Eataly; e o próprio Eataly abriu uma filial na área, junto com Sephora, Apple, Kate Spade e Moleskine. 

A modelo Nina Agdat posa no Soho, um dos bairros onde o consumo fashion não custa tanto assim Foto: Divulgação

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O principal símbolo do renascimento de Lower Manhattan é o One World Trade Center. A torre tem 541 metros de altura, ou 1.776 pés, numa referência ao ano da independência dos Estados Unidos. É considerado um dos prédios mais seguros do mundo, demorou sete anos para ficar pronto e custou incríveis US$ 4 bilhões. Um monumento ao poder dos Estados Unidos, bem ao lado das impressionantes crateras das antigas Torres Gêmeas, hoje Memorial 9/11. 

A hotelaria da região acaba de renovar o fôlego com a abertura de duas unidades de luxo. Em agosto estreou o Hotel Beekman, em um prédio do século 19 com um vão livre de nove andares e restaurante do chef-celebridade Tom Colicchio. Diárias custam desde US$ 449; por um mínimo de US$ 999, um carro de luxo está incluído.

Four Seasons abriu em setembro. São 189 quartos e clima informal, de olho nos profissionais de entretenimento, tecnologia e publicidade que estão se instalando por ali. O bar ganhou clima sexy e divertido com uma imensa cortina de veludo vermelho. O restaurante CUT é o primeiro em Nova York de outro chef de sucesso na TV, Wolfgang Puck. Diárias custam de US$ 450 a US$ 12 mil.

Gastos. Em Lower Manhattan ou no restante da cidade, é certo que brasileiros seguem visitando Nova York – e gastando. Segundo a NYC & Company, empresa de turismo e marketing da cidade, 926 mil brasileiros desembarcaram lá no ano passado, e 921 mil em 2014. 

O gasto médio por viagem gira em torno de R$ 6.165. Com ou sem Black Friday, multiplicam-se os bons achados. “De vestidos de noiva a lojas legais de sabonete e velas, é possível encontrar um pouco de tudo aqui”, afirma Bruna Paraíso, do site NYC Tips, especializado em dicas da cidade. Paulistana radicada em Nova York há quatro anos, ela oferece roteiros personalizados de compras. 

Acompanhe a nossa seleção dos melhores endereços de compras em Manhattan e no Brooklyn, por região. E descubra os passeios que são novidades e não se deve perder. 

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