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O lado mais fashion e tentador de Zurique

Por Bruna Tiussu e ZURIQUE
Atualização:

 

A área ainda guarda marcas de sua tradição industrial: grandes galpões e fábricas acinzentadas estão por toda a zona oeste de Zurique. Mas é interessante notar como, nos últimos anos, o colorido e a irreverência das vitrines da moda vêm conquistando espaço por ali - e dos mais criativos que se tem notícia! -, atraindo a atenção de turistas que não costumam deixar para depois a chance de conferir as novidades fashion.

 

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Ao descer na Estação Dammweg do metrô, dois minutos de caminhada são suficientes para ficar de frente para o lançamento mais original da região. Ajustadas milimetricamente, lojas variadas foram instaladas embaixo dos 36 arcos de um viaduto ferroviário construído em 1894, dando forma ao Im Viadukt. Esse paraíso de compras foi inaugurado oficialmente há três meses e se estende ao longo de animados 500 metros.

 

Itens da moda urbana e do chamado estilo alternativo são encontrados na Kitchener e na Big, ao lado das surfistas Billabong e Rip Curl. Acessórios femininos exclusivos chamam a atenção na vitrine da Komplementair, assim como os sapatos ultramodernos da Künzli. Opções de decoração e até estúdios e galerias de arte marcam presença. As atrações são tantas que o turista mal consegue notar o vaivém dos trens sobre o viaduto.

 

Para fazer um lanchinho ou uma pausa na caminhada, cafés como o Ambrosi ou o Restaurant Viadukt são boas pedidas. Mas se o intuito é realmente matar a fome, vá até o fim da rua, onde um grande mercado coberto esconde barraquinhas com ofertas de frutas, legumes, carne e peixes frescos, além de restaurantes que servem pratos típicos feitos, claro, com os valiosos ingredientes vendidos ali.

 

 

 

 

Torre móvel. A Freitag, loja de bolsas mais famosa da Suíça, justifica a fama da parte oeste de reunir os estabelecimentos mais criativos da cidade. Ela funciona dentro de uma pilha de 17 contêineres, que ficam presos uns aos outros. A loja em si ocupa os primeiros quatro andares e os visitantes ficam livres para circular de um a outro pelas escadas, conferindo cada produto literalmente com as mãos. No alto do último contêiner, uma espécie de mirante permite que os corajosos confiram a vista desta parte de Zurique - não sem sentir o chão balançar um pouquinho.

 

Fundada em 1993 pelos irmãos Markus e Daniel Freitag, a marca só usa produtos reciclados na confecção de suas bolsas, sobretudo lonas de caminhão e câmeras de ar de pneus. As primeiras peças foram fabricadas no estilo carteiro, mas hoje a loja exibe modelos variados, nas cores e nos tamanhos.

 

 

 

A estação central da cidade deve ser seu ponto de partida. Ali você esbarra nas marcas mais, digamos, acessíveis, como Zara, Mango e a local Big. Enormes lojas de departamento, como Manor e Globus, também estão por lá - a última conta, ainda, com uma seção recheada de produtos de alta gastronomia.

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Chanel, Prada, Bulgari, Cartier e o restante da trupe das grifes estreladas se espalham da metade da rua para o fim, lá pertinho do belo Lago Zurique, onde estão alguns dos imóveis mais valorizados da região. Dado curioso: a Bahnhofstrasse é atualmente a quinta rua com o aluguel mais caro no mundo. O metro quadrado custa, em média, 10 mil francos suíços (algo em torno de R$ 17 mil) por ano.

 

Exclusividade. Às margens do Rio Limmat e entre as ladeiras que partem dali, lojinhas simpáticas ocupam os casarões e os prédios históricos, construídos nos séculos 12 e 13. A parte mais charmosa da cidade, conhecida como Niederdorf, está tomada de antiquários e butiques com itens de vestuário e decoração que se enquadram na lista dos superexclusivos.

 

Uma vez por lá, você pode apostar que deixará de lado, ao menos por alguns minutos, os acessórios e os sapatos coloridos das lojas para admirar a vitrine da Champagne Trufa. Especializada em chocolates finos, vende desde bombons tradicionais a frutas delicadamente cobertas pela guloseima. A ideia é mesmo entrar e não resistir.

 

Ainda no campo das comidas irresistíveis, atravesse o rio em busca da tradicionalíssima H. Schwarzenbach, um tipo de armazém com mais de 140 anos. Lá você vai encontrar a melhor seleção de grãos de café, chá e frutos secos da cidade. Fique por ali, dando-se ao luxo de se perder um pouco mais entre as vitrines das livrarias, brechós e lojas descoladas que traduzem a atmosfera urbana da Old Town, como é chamada essa parte de Zurique.

 

Saiba mais

 

Como ir: o trecho aéreo SP-Zurique-SP custa desde US$ 1.567 na Lufthansa, com escala, e US$ 1.650 na Swiss, voo direto

 

Moeda: a Suíça mantém moeda própria: 1 franco suíço vale R$ 1,72

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