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O que você precisa saber para ir a Alter do Chão

Confira as dicas sobre as atrações do distrito paraense

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Por Ricardo Freire
Atualização:
Ponta do Pindobal, um dos lugares para curtir o Rio Tapajós em Alter do Chão Foto: Ricardo Freire/Estadão

Alter do Chão, o balneário a 30 km de Santarém, no Pará, precisou encabeçar uma lista das 10 praias mais bonitas do Brasil no jornal inglês The Guardian para entrar no mapa de desejos de viagem de muitos brasileiros. Aproveitando uma ida ao Festival de Parintins, dei um pulinho em Alter do Chão para atualizar meus registros.

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Vale a pena ir em julho? Normalmente, em julho as águas do Rio Tapajós ainda estão muito altas e a Ilha do Amor – o banco de areia em frente à vila que aparece durante os meses da vazante – pode estar submersa. Este ano, no entanto, a falta de chuvas não chegou a cobrir totalmente a ilha, e pelo menos metade das barracas já está funcionando. Há outras faixas de areia descobertas ao longo do Tapajós – incluindo a Ponta do Pindobal, uma das mais procuradas, que está a meia hora de lancha da vila. Em anos de chuva regular, as praias do Tapajós aparecem em agosto e podem ser curtidas até janeiro, quando começa a chover de novo. 

Como se chega? A rota mais curta para quem sai do Sudeste ou do Sul é via Brasília, de onde a Latam voa direto a Santarém em 2h30. A rota mais comum é via Belém (1h10 de voo). A viagem também pode ser estendida a Manaus (1h20 de voo). No aeroporto de Santarém, a cooperativa de taxistas cobra R$ 120 até Alter do Chão, mas você pode baixar esse valor para R$ 90 se combinar um transfer com sua pousada. Para quem quer chegar de maneira roots, Santarém está a 36 horas de barco de Belém e 48 horas de Manaus.

Onde se hospedar? Nem a badalação dos últimos anos conseguiu ‘gourmetizar’ a hospedagem. A luz branca impera. O hotel mais estruturado ainda é o Belo Alter, numa praia privativa no Lago Verde, com piscina e bom restaurante. A pousada mais charmosa é a do Tapajós, que tem quartos privativos e coletivos. A três quadras da beira-rio, a pousada Sombra do Cajueiro tem um quintal irresistível. 

Quanto custa passear? Os roteiros dos passeios de lancha combinam praias do Tapajós com alguma experiência de floresta – pode ser um passeio por igapós ou uma visita a uma das comunidades da Flona, a Floresta Nacional do Tapajós. Nas agências, os passeios em grupo custam a partir de R$ 100 por pessoa, dependendo do número de passageiros; informe-se sobre quais saídas estão programadas para a sua estada. Você também pode combinar os passeios diretamente com os barqueiros, na orla. Uma lancha inteira pode ser negociada entre R$ 250 (na baixa temporada) e R$ 600 (na altíssima temporada).

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