Onda criativa muda a cara de Nottingham

Após décadas associada à violência, cidade ganha ares de descontração com um moderno cenário cultural e artístico

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Por Redação
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É verdade que, em Nottingham, a tendência a roubos não parou na figura de Robin Hood. Nas últimas décadas, a cidade teve que suportar o trocadilho-apelido "Shottingham", em referência aos altos índices de violência armada que a assolavam. Mas se esta é a última referência que você tem de lá, melhor se atualizar. Com a criminalidade caindo 25% ao ano desde 2007, uma onda criativa veio substituir a de destruição. E Nottingham renasceu na cena cultural do Reino Unido, atraindo, inclusive os holofotes turísticos.Uma vez incluída a cidade no seu roteiro, o boêmio e jovial bairro de Hockley é o que merece mais a sua atenção. Comece pela arte. Em novembro de 2009 foi inaugurada a Cuadros (www.cuadros.co.uk), uma galeria que se dedica a promover artistas locais, com algum espaço para pintores internacionais. Sua mostra mais recente exibia trabalhos de Banksy and Zoe Lacchei, retratista pessoal de Marilyn Manson. Os desenhos custavam desde 100 libras (R$ 269).Interessados na sétima arte frequentam o cinema Broadway (broadway.org.uk) ou atravessam a rua para disputar os 21 lugares do Screen Room (screenroom.co.uk), que já teve o título de menor cinema do mundo. No bairro, os artistas só não morrem de fome graças ao menu barato do Jam Cafe (jamcafe.info). O english breakfast é imbatível e sai por 5,25 libras (R$ 14).Quer cair nas compras? A Cow é um brechó com variadas opções em botas, cintos e bolsas, além de contar com uma costureira excelente para dar aquela modernizada em itens démodé.Perto dali fica um dos locais mais charmoso de Hockley. O The Walk (the-walkcafe.wordpress.com) é uma delicada pâtisserie que, nos dias frios, oferece lindas mantas para os clientes tomarem chá aquecidos ao melhor estilo vovó. / JOSEY MILLER/ NYT

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