Parque Güell: entrada grátis, só até outubro

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Por Redação
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A polêmica vem de longa data, mas agora é oficial: a partir de 25 de outubro, a entrada no Parque Güell, um dos ícones de Antoni Gaudí (1852-1926) em Barcelona, passará a ser paga. O ingresso geral será de 7 - crianças até 6 anos não vão pagar e, até 12, pagarão 4,90, mesmo valor para pessoas com mais de 65 anos. Na verdade, a cobrança não é para o parque todo, mas para a chamada Área Monumental, que ocupa 7,9% do espaço. Mas quem queremos enganar? Quem vai ao Parque Güell deseja mesmo ver a área dos azulejos coloridos, da salamandra, das colunas inspiradas do artista catalão. É possível comprar o ingresso pela internet (parkguell.cat)com até três meses de antecedência à visita. Mas você precisará escolher também o horário, das 8h30 às 17h30 (outono/inverno) ou até as 21 horas no verão, com meia hora de tolerância para atraso. Isso porque haverá um limite máximo de acesso: até 400 pessoas a cada 30 minutos. Também dá para comprar na hora, mas você vai ter de contar com a sorte para encontrar lugares disponíveis, especialmente no verão. A prefeitura de Barcelona justifica a medida como forma de preservação, já que o crescente número de turistas acelera a degradação do parque. Os moradores de bairros vizinhos continuarão tendo a entrada livre. O parque começou a ser criado em 1900, uma encomenda do industrial Eusebi Güell a Gaudí. A ideia original era transformar a área em um condomínio - a família de Güell viveu ali em uma das casas, assim como o próprio Gaudí. Por falta de compradores, a obra foi abandonada em 1914. Em 1922, a prefeitura comprou a área, transformando o terreno em um parque quatro anos depois.Patrimônios. Sete propriedades construídas por Gaudí em Barcelona e suas imediações foram tombadas pela Unesco. Além do Parque Güell, integram a lista o Palau Güell; a Casa Milà (também conhecida como La Pedrera); a Casa Vicens; a sempre em construção Sagrada Família; a Casa Batlló; e a cripta da Colônia Güell, na cidade de Santa Coloma de Cervelló.

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