Antes de conhecê-las, um rápido perfil. O Café Medina é um lugar moderninho, de luminárias industriais, piso de cimento queimado e jovens intercambistas compondo o staff. Serve exclusivamente brunch – daí seu horário de funcionamento, só até as 15 horas. Contra a fila, chegue antes de a fome ficar insuportável, coloque nome na lista, receba a previsão de atendimento e saia para dar uma volta em Downtown.
Logo na esquina está a Robson Street, via de grifes medianas e lojas de departamento de sempre: Armani Exchange, Guess, Tommy Hilfiger, Zara. Para se surpreender, entre pelas portas giratórias do supermercado coreano H-Mart (no número 590). Desista de procurar uma lógica conhecida de organização: sacos de papel com batata doce quentinha, assada agora mesmo, estão ao lado de meias coloridas, maquiagens e máscaras nutritivas para a pele, para passar desenhando um panda no rosto.Outra opção interessante de consumo, a Lululemon é uma grife local de roupas confortáveis, inspiradas na ioga.
Ao norte está o píer de cruzeiros e o Harbour Green Park, ambos diante da Baía de Vancouver. Fica por ali o Cactus Club Café, com boa comida e clima de balada. É ótimo para o pôr do sol, especialmente se você reservar uma mesa com vista para a baía.
Quando chegar o horário, retorne ao Café Medina. Comece com uma das cinco variedades de cerveja artesanal. Escolher um prato só vai ser difícil: o salmão defumado desfiado com abacate sobre torrada (14 dólares, R$ 40) é delicioso; a paella de ovo (15 dólares, R$ 43) com legumes, linda; e o sanduíche de peameal bacon (14 dólares, R$ 40) é o lanche típico do Canadá. Para encerrar a refeição, claro, o famoso waffle e o ótimo café expresso. Porque a vida é muito curta... Bem, você sabe.