Receita faz 'incertas' nos aeroportos

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Por RICARDO e FREIRE
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Três amigas, 20 dias entre Veneza e Paris, via Suíça e Alsácia. Qual o melhor roteiro? (Adriana, São Paulo).Voem até Veneza e fiquem três noites. Trem a Milão (duas noites). Trem a Lugano; uma noite e então peguem o Wilhelm Tell Express, que cruza os Alpes e emenda numa travessia lacustre a Lucerna. Três noites (façam bate-volta a Interlaken) e trem a Colmar ou Estrasburgo. Três noites e trem a Paris. Qual é o melhor custo-benefício da Polinésia Francesa? Será Raiatea? (Mário, São Paulo).Sim, Raiatea e sua satélite Tahaa estão entre as ilhas menos exploradas da Polinésia. Há desde caríssimos bangalôs sobre a água até lodges e pensões (veja em raiatea.com). O voo desde Papeete leva 40 minutos. Bora Bora está a 15 minutos de avião. Barcos não são frequentes. A época seca vai de maio a setembro.Ano passado os brasileiros gastaram meio PIB do Uruguai no exterior. E a Receita Federal dá mostras de que não está feliz com a farra das compras. Desde a virada do ano a agência deu para realizar blitze aleatórias: de vez em quando um voo é escolhido e todos os passageiros revistados com rigor extra. Em alguns desses pentes-finos, nem roupas para uso próprio têm escapado à taxação. Sem estrutura (nem espaço nos aeroportos) para fiscalizar todos os passageiros, o objetivo da Receita parece ser o de contar com o boca a boca dessas operações para inibir o consumismo dos viajantes. Se você vai viajar, leve com você as notas de aparelhos importados comprados em viagens anteriores; você pode precisar.* Acompanhe o caminho do colunista em viajenaviagem.com. Esta semana, Ricardo Freire está em São Paulo

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