Sem esforço não há recompensa

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Por Adriana Moreira - O Estado de S.Paulo
Atualização:

Sem esforço não há recompensa, já dizia o ditado que se encaixa perfeitamente em uma viagem à Antártida. É como se a natureza tivesse guardado aquele lugar só para si, em um ponto tão inóspito quanto desconhecido do planeta. Que bom.Quem decide viajar à Antártida não quer apenas ticar mais um destino no mapa - quer algo mais. Uma conexão com a natureza, com si mesmo, com um mundo totalmente diferente do conhecido.Escolher a Antártida pelas razões erradas pode resultar em frustração. O começo é duro: os primeiros dois dias são atravessando a Passagem de Drake, onde um mar plácido pode dar lugar a ondas de até 10 metros a qualquer momento. Nesse ponto, tivemos sorte - o barco balançou apenas o normal para uma área de mar aberto, mas foi suficiente para tirar de circulação os estômagos mais sensíveis. O fim da travessia não significa o fim do balanço. Ninguém fala dele, mas o Estreito de Bransfield pode ser tão (ou até mais) mau humorado quanto o Drake.

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