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Souvenirs que não compensam o frete

Selecionamos algumas lembrancinhas tão ingratas quanto freqüentes na mala dos turistas

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Por Redação
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Atire o primeiro sombreiro, narguilé ou tamanco holandês quem nunca se entusiasmou numa viagem e voltou para casa com um souvenir inconveniente. Por inconveniente entenda grande, pesado, realmente inútil, de gosto duvidoso ou todas as categorias anteriores (estes são os melhores). Selecionamos algumas dessas compras de custo-benefício questionável, com itens nacionais e importados, na tentativa de ajudá-lo a pensar duas vezes antes de escolher sua lembrancinha. Afinal, as férias estão chegando... TAMANCO Bicudos e densos, os tamancos holandeses costumam ser pesados mesmo nas menores versões. Uma vez no Brasil, viram ótimo esconderijo para pó na prateleira da sala. SOMBREIRO As abas enormes tornam os sombreiros bem chatos de transportar. Para não amassar tal preciosidade, você vai acomodar o chapéu na cabine do avião. Um transtorno e tanto, levando em conta que ele nunca será usado. NARGUILÉ As regras para bagagem de mão pós-11 de Setembro vão obrigar você a desmembrar essa maravilha árabe. A pinça para o carvão seguirá na mala (imagine se for confiscada no raio X). A base de vidro, enrolada nas meias. E a mangueira, na cabine, para não ficar achatada. Montar tudo será um quebra-cabeça. E a parafernália pode não funcionar. Será que alguma peça ficou na Turquia? CARRANCAS São de madeira maciça e podem assustar criancinhas. Aceite a nossa sugestão: tire uma foto e pronto. BERIMBAU Se você não for gringo ou mestre de capoeira, evite a tentação. Deixe corda e caçamba na Bahia. Compre uma fitinha do Bonfim - vai demorar séculos para arrebentar, mas o arrependimento será bem menor. CUIA DE CHIMARRÃO Na boa, beber mate quente só no clima ameno do Sul. Você nunca vai tomar chimarrão no Rio, a 40 graus.

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