PUBLICIDADE

Tesouros em livrarias e museus

Por MONTEVIDÉU
Atualização:

Quando se fala em museus em Montevidéu, pensa-se sempre nos clássicos: o de Belas Artes (museoblanes.org.uy) e o de História Natural (mnhn.gub.uy/), por exemplo. Mas a rede de museus ligada ao Conglomerado de Turismo de Montevidéu conta com mais de 30, entre artísticos, históricos e científicos. Há, por exemplo, o Museu do Gaúcho e da Moeda (18 de Julio 998), que oferece um mergulho na história e no modo de vida uruguaios.Dois grandes pintores locais têm bons museus dedicados a si. O de Joaquín Torres Garcia (Peatonal Sarandí 683) fica no comecinho da cidade velha e é um dos orgulhos da cidade. Perto dali, vizinho à Catedral Municipal, na Plaza Constitución, está o Museo Gurvich (Ituzaingó 1.377), dedicado às obras de José Gurvich. Do outro lado da praça fica o Museu Arquivo e Histórico Municipal, no antigo edifício do Cabido, com acervo voltado à história do país.As livrarias são outro deleite de Montevidéu. A estrela é a Más Puro Verso, vizinha ao Museu Torres García (Peatonal Sarandí 675). Ocupando um edifício construído em 1917 para uma ótica que ali permaneceu até 1999, a charmosa casa tem um belo acervo, vitrais coloridos e um café no mezanino. Ao longo de toda a avenida 18 de Julio há livrarias que colocam banquinhas de promoções do lado de fora. Garimpando um pouco, é possível encontrar coisas boas. Velhinhos. Não deixe de ir aos sebos e antiquários, onde você pode descobrir verdadeiros tesouros a preços bem razoáveis. Três dos melhores ficam pertinho da Plaza Constitución, na Calle Juan Carlos Gómez: a organizadíssima Oriente Occidente (Calle Rincón esquina com J. C. Gómez) e a caótica El Galeón (Juan Carlos Gómez 1327) são opostas no visual, mas unidas no amor aos livros. A Linardi y Risso (J. C. Gómez 1435) também é cultuada pelos livreiros mundo afora. / G.C.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.