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Um mergulho na cultura local

Dos colares de flores à hula, descubra algumas tradições havaianas

Foto do author Adriana Moreira
Por Adriana Moreira
Atualização:

O cenário é mesmo lindo, mas viajar ao Havaí é também entender um pouco da história e da cultura desse povo. O Centro de Cultura Polinésia, em Oahu, é um espaço bastante turístico, mas interessante por reproduzir a cultura não apenas havaiana, mas de outras ilhas polinésias, como Nova Zelândia e Vanuatu, por exemplo. Há uma grande variedade de shows (alguns rápidos e divertidos, como o de Samoa; outros longos e cansativos, caso do Hã: Breathing of Life) incluídos no ingresso com preços a partir de US$ 59,95.

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Mas a verdade é que a cultura havaiana está presente em toda parte. Basta prestar atenção aos detalhes.

Colares de flores. Chamados de lei, os colares são um símbolo de boas-vindas (os melhores hotéis costumam recepcionar seus visitantes com eles), mas também muito usados em ocasiões comemorativas. Aniversários, casamentos, formaturas e outras celebrações sempre vão incluir leis feitos com flores frescas. Opções mais simples custam poucos dólares, mas os mais elaborados podem chegar a US$ 100.

Oahu é a ilha mais populosa do Havaí, onde está a capital Honolulu e boa parte dos clichês que conhecemos sobre o arquipélago. Na foto, apresentação de hula em shopping de Honolulu Foto: Adriana Moreira/Estadão

Hula. Os movimentos da dança reproduzem a natureza – árvores balançando ao vento, ondas do mar – e não são aleatórios: eles contam uma história. É uma dança para celebrar. Há muitas apresentações de hula, pagas ou gratuitas, nas ilhas havaianas. Em Waikiki, às terças, quintas e sábados, em frente ao Hyatt Regency, é possível assistir a um show grátis, a partir das 18h30 (ou 18 horas, de novembro a janeiro).

Deuses.O Havaí tem uma mitologia própria e complexa, repleta de deuses e histórias. Você vai ouvir falar muito de Pele, a deusa dos vulcões (segundo a lenda, ela vive no Kilauea), severa e caprichosa. Na visita ao Kilauea, repare no cabelo de Pele, formado por minerais lançados ao ar pelas erupções que se parecem realmente com cabelo humano. 

Shaka. Não é só coisa de surfista: o ato de fechar os dedos da mão e deixa à mostra apenas o polegar e o mindinho (conhecido aqui como hang loose) denota boa vontade. É o nosso “joinha”. Se alguém te dá passagem na estrada, faça o shaka em retribuição.

Aloha. Muito mais que “oi” e “tchau”, aloha é um estado de espírito, uma maneira de compartilhar boas energias. Repare: muitos automóveis têm adesivos que dizem driven with aloha (dirigido com aloha). Use também o mahalo no lugar do thank you. 

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