Um Oyster para desbravar a cidade

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Por ANA e GASSTON
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Caminhar por Londres é uma delícia e na zona central, ou zona 1, como é chamada, há muitas estações de metrô para socorrê-lo se der canseira. Algumas delas, como Piccadilly Circus, Leicester Square e Covent Garden, estão tão próximas que é possível andar de um ponto a outro em cinco minutos. Além do metrô, conhecido aqui como tube ou underground, moradores e turistas contam com trens, ônibus, barcos e até bondes elétricos (detalhes no tfl.gov.uk). Durante os Jogos, vai valer tudo para se locomover, ou não - empresas já estão montando esquemas de horários flexíveis ou permitindo que empregados trabalhem em casa. Quem vai para Stratford, próximo ao Parque Olímpico, pode pegar o trem DLR que passa sobre as Docas e entre vários prédios, proporcionando uma vista incrível.Para usar qualquer meio de transporte, a melhor opção é o cartão Oyster, vendido nas estações e lojas de conveniência. Pode ser carregado com qualquer valor e calcula e desconta a tarifa mais barata para as viagens feitas em um dia. Para quem planeja ficar mais de quatro dias, carregá-lo com um travelcard válido por 7 dias economiza algumas libras. Travelcards dão direito a descontos nas passagens de barcos - o passeio entre Westminster, onde estão Parlamento e a London Eye, até Greenwich, que fica mais próximo ao Parque Olímpico, é ótima pedida.Dar uma volta de metrô é inevitável e o tube map, distribuído de graça, é companheiro essencial - e também um souvenir. Nas plataformas, os mapas que mostram todas as conexões são de fazer cair o queixo. De 18 de maio a 28 de outubro, o London Transport Museum (ltmuseum.co.uk) exibirá sua histórica coleção de mapas de transporte público e obras de artistas contemporâneos inspiradas neles.A novidade da cidade são as bicicletas para alugar. Custa só 1 libra (R$ 3) por dia e a primeira meia hora é grátis. Depois de inserir o cartão de débito ou crédito no terminal, o usuário recebe um código para liberar a bicicleta que pode ser deixada em qualquer outro ponto da cidade. Recentemente também, os tradicionais ônibus de dois andares com a traseira aberta, os Routemasters, ganharam nova versão, que eu ainda não conheci. Para mim, o primeiro assento do andar de cima de um ônibus vermelho é o melhor lugar do mundo. * É jornalista, paulistana e vive em Londres há 10 anos

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