GABRIEL PINHEIRO, JOHANNESBURGO, O Estado de S.Paulo
17 Junho 2014 | 02h09
O Mundial não saiu completamente de cena - ou deixou seu legado, para usar palavra da moda. Há vias expressas novas e você será constantemente lembrado pelos taxistas de que foram construídas para a Copa. Uma loja aqui, outra ali, vende camisetas de seleções diversas. Souvenirs. E o aeroporto de Johannesburgo, que, reformado, ficou parecido com o parisiense Charles de Gaulle.
Johannesburgo. É por Johannesburgo que nós, brasileiros, entramos na África do Sul. A maior cidade do país é uma metrópole cosmopolita, com vida noturna agitada, museus e centros de compras. Tão espalhada quanto São Paulo. Daí a importância de escolher bem a área para se hospedar.
A região mais procurada é Sandton, com hotéis novos - muitos deles construídos para a Copa, olha ela aí outra vez -, shoppings e restaurantes. Melrose Arch e Rosebank também fazem sucesso. O centro é movimentado apenas durante o dia, o que pode trazer preocupação com segurança. Vale dizer que a polícia sul-africana vem registrando melhora progressiva nos indicadores de criminalidade - a taxa de homicídios, assaltos e violência sexual, por exemplo, caiu de 1910 por cada grupo de 100 mil habitantes, em 2003/2004, para 1.232 por 100 mil, em 2011/2012.
Todos falam inglês em Johannesburgo, mas você terá de fazer algum esforço para entender os diferentes sotaques. A África do Sul tem 11 línguas oficiais - não é raro os moradores falarem "meio inglês, meio zulu", por exemplo. Mas são prestativos e brasileiros são bem quistos.
Mandela. A figura de Nelson Mandela vai acompanhar todo o seu roteiro sul-africano. Em Johannesburgo, sua antiga casa virou museu, no hoje famoso distrito de Soweto. Em Sandton, a Mandela Square tem estátua do líder político. E, por todo o país, não vão faltar souvenirs e histórias.
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