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Veneza

Aproveite a beleza da cidade sem ter de enfrentar a lotação, tão comum durante o verão italiano

Por Daniel Lisboa
Atualização:
Fantasias e máscaras do carnaval, realizado desde o século 13 na cidade no norte da itália, dão um ar especial ao passeio de gôndola Foto: Stefano Rellandini/Reuters

Conheça: A Piazza San Marco, coração de Veneza e uma das mais famosas praças do mundo, reúne tudo aquilo o que faz a cidade italiana tão especial: beleza, imponência e história. E basta olhar para a Basílica de San Marco para ter certeza disso. Da época em que Veneza era uma potência marítima, a edificação de 828 é uma preciosidade da arquitetura bizantina. Suas cinco cúpulas simbolizam a presença divina, enquanto seu interior tem uma divisão espacial e decoração não encontradas em nenhuma outra igreja bizantina.

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A riqueza transmitida em cada detalhe da basílica está em sintonia com sua importância histórica. Era comum navegadores que retornavam à cidade levarem presentes para decorar a basílica, que supostamente abriga os restos mortais do próprio San Marco, padroeiro de Veneza.

Também é na praça que se encontram as torres dell’Orologio, construídas originalmente no século 14, e Campanile, do século 9. Se quiser admirar Veneza do alto, aliás, pegue o elevador para subir a Campanile.

O passeio de gôndola é um clichê, e a invasão de turistas a Veneza praticamente acabou com aquela aura romântica da atração. Mas, afinal, você está em Veneza e tem o direito de não querer sair de lá sem passar pela experiência. Pode ser sozinho ou em grupo de no máximo seis pessoas. O preço, para um passeio de em média 40 minutos, varia de € 80 a € 100 euros por pessoa.

Não deixe de visitar: O Palacio Ducale, outra majestosa edificação com mais de mil anos de história, pode ser vista na Piazza San Marco. O local abrigou vários governantes ao longo da história de Veneza, e seu principal aposento, a Sala del Maggior Consiglio, abriga uma das maiores pinturas do mundo. É Paradiso, do pintor Tintoretto. Mas essa é apenas uma das muitas salas a serem visitadas no palácio, por isso, o ideal é reservar pelo menos duas horas para vê-lo com tranquilidade. O ingresso custa € 19 e há descontos para crianças e estudantes.

Outra opção ímpar em Veneza é seu carnaval. Lá, a festa remonta ao século 13 e tem shows, eventos gratuitos e até desfiles de gôndolas – além de bailes charmosos. É realizada no inverno e é bem diferente do nosso carnaval, mas vale a experiência. Em 2017, a festa vai de 11 a 28 de fevereiro.

Palácio Ducale, no centro da cidade, era a residência dos governantes da cidade Foto: Adriana Moreira / Estadão

Considere também: O Dorsoduro é o distrito veneziano que abriga alguns dos mais importantes museus da cidade, como o Guggenheim e o Galleria Dell’Academia. Lá também há bares e restaurantes. Está do outro lado da ponte Della Academia, que o liga a San Marco. O Mercado de Rialto está ao lado da ponte de mesmo nome e funciona nas manhãs de segunda a sábado. É uma bela oportunidade para experimentar algumas delícias fresquinhas, como queijos, e conhecer um ambiente mais autêntico da cidade.

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Evite: Veneza fica abarrotada de visitantes em julho e agosto, e alguns dos serviços ficam ainda mais caros – em uma cidade que já não é barata. Aliás, essa é a vantagem de visitá-la no inverno: nada de multidões (exceto no carnaval).

Economize: A não ser que você faça muita questão de dormir em Veneza, pesquise por opções de hospedagem na cidade vizinha de Mestre – costuma sair mais em conta. Outra dica é comprar o passe do vaporetto (lancha) para circular por Veneza. O que vale por 72 horas sai por € 35.

Saiba mais: www.gondolavenezia.it/homeng.asp; actv.avmspa.it/en

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