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Mala de viagem de inverno: no Canadá, que roupas e acessórios levar?

Que roupas colocar na mala de viagem para o inverno no Canadá. De calça térmica a bota de neve, de casaco impermeável a produtos para proteger a pele

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Por Nathalia Molina
Atualização:

atualizado em 22 de outubro de 2019

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A ideia de montanhas de neve costuma assustar muita gente quando a possibilidade de ir ao Canadá é justamente no inverno. Claro que mudam totalmente os programas e o estilo da viagem, em relação ao verão. Mas o país é preparado para todas as estações e há bastante o que fazer no inverno no Canadá. Até quando a temperatura bate os 40 graus negativos em cidades como Toronto e Montréal, muito visitadas por brasileiros, existem programas possíveis e caminhos subterrâneos para garantir um pouco de conforto no centro dessas duas cidades.

Vancouver, também uma cidade muito presente nos roteiros de viagem por aqui, fica do lado oeste do país e não sofre tanto com a neve (nos últimos invernos, até nevou um pouco na cidade, mas isso não é tão habitual). Lá, se você não estiver preparado, o que pode estragar o passeio é outro fenômeno meteorológico: a chuva.

Se você planeja ir ao Canadá, veja dicas grátis e completas de Guia Toronto, de Guia Montréal e de Guia Vancouver e confira ainda onde ficar em Toronto e onde ficar em Vancouver. Leia também informações gerais em tudo sobre o Canadá.

Então vão aqui algumas dicas do que botar na mala e na necessaire para não passar sufoco no inverno no Canadá. Claro que carregar isso tudo (ou menos ou mais) varia de uma pessoa para outra, mas segue a minha listinha sobre o que eu costumo levar quando viajo para destinos de frio:

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. Casaco impermeável: Levo sempre meu pretinho básico. Comprei um casaco impermeável com forro removível feito de fleece (espécie de moletom térmico). É aquele que tem um casaquinho interno que você pode tirar. Eles encaixam um no outro por meio de um zíper. Se não for o auge do inverno ou se você for vestir outro fleece por baixo, tira o forro do casaco.

. Fleece extra: Comprei um mais esportivo com gola alta, que usei muito na neve de Whistler, e outro com decote em V, que foi muito útil para sair à noite em Toronto no início de dezembro de 2016 (ainda no outono, mas já com uns floquinhos caindo).

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. Calças e blusas térmicas: Em contato com o corpo, essas peças me mantêm aquecida. Preferi comprar uma blusa de manga curta para não sentir calor quando estou em ambiente interno, com calefação. Em relação às calças, garanti de diferentes texturas. São vendidas como quente e superquente, ou algo equivalente a isso. A mais grossa, para o auge do inverno, usei na neve do Canadá e realmente não senti frio. A mais fina, para frio não tão rigoroso, vesti por baixo de legging em Toronto e fiquei quentinha.

. Meias térmicas: Tenho dois pares que cobrem as pernas até abaixo do joelho. Neste caso, costumo usar por baixo delas meias grossas de algodão. Assim posso trocar os pares normais e consigo economizar um pouco a duração das térmicas, que vou alternando os pares de um dia para o outro, enquanto o outro está secando.

. Luvas para touchscreen: Podem ser de qualquer tipo, mas eu evito as de lã. Não gosto da textura nem de sentir a umidade quando ficam molhadas. Quem usa celular ou qualquer objeto que usa o toque das mãos para funcionar deve lembrar de comprar pares com as pontinhas dos dedos com tecnologia touch. Mas, se for pegar temperaturas muito baixas, talvez tenha de preferir as luvas mais grossas e deixar o celular para áreas fechadas, até porque o frio queima as mãos.

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. Touca e tapa-orelhas: Itens esquecidos por muita gente, principalmente quando o casaco já tem capuz. A touca não só protege a cabeça do frio como as orelhas e os ouvidos. Diminui muito a sensação de gelo que se tem quando não se está acostumado a baixas temperaturas. Se não estiver muito frio, eu uso apenas tapa-orelhas, caso da patinação no gelo em Toronto no inverno passado.

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. Cachecol: Aqui novamente os tecidos sintéticos garantem a secura necessária em contato com o pescoço, tanto na umidade quanto na neve. Eu não curto muito a sensação do toque desses tecidos, então levo os meus cachecóis de algodão só para enrolar no pescoço antes de entrar o fleece e o casaco impermeável.

. Sapato impermeável: Tenho botas impermeáveis que uso em São Paulo e que levo sempre que o destino oferece a perspectiva de chuva frequente, caso de Vancouver. Mas fico atenta ao solado se for pegar neve. Para evitar escorregar, ele não pode ser liso, de preferência deve ter travas, como as botas de neve que tenho. São quentinhas e dão estabilidade, apesar de você ter a sensação de estar andando meio esquisito até se acostumar com elas.

. Guarda-chuva: Se a previsão for de chuva, garanta um dobrável na mala, ou escolha um bem estiloso para comprar no destino, se precisar. Há quem prefira capa-de-chuva. Eu nunca acho prática essa opção para entrar e sair dos lugares, por causa da pingadeira. O guarda-chuva deixo num canto na entrada ou enfio numa sacola de plástico.

. Hidratante para rosto e boca: Para o rosto, levo um hidratante com consistência de creme, não de loção, para garantir uma hidratação intensa antes de dormir. O frio e o ar seco da calefação dentro dos ambientes costuma secar muito a pele, especialmente do meu rosto. Se preciso, para o corpo, uso o mesmo para evitar levar mais um creme. Para a boca, uso um daqueles hidratantes em bastão, parecidos com batom transparente.

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. Protetor solar e óculos de sol: Se for esquiar, não esqueça desses importantes itens. O dia na montanha queima, tanto pela incidência dos raios de sol quanto pelo reflexo deles na neve. No dia da aula de esqui em Whistler, por exemplo, peguei neve e céu cinza. Mas no anterior estava tudo limpo e um super sol. Sempre é bom estar preparado para o melhor, não é?


* Nathalia Molina é jornalista de viagem e especialista em Canadá. Também escreve o Como Viaja, com dicas e experiências no Brasil e no exterior. Acompanhe pelo instagram facebook/ComoViaja e pelo canal do Como Viaja no YouTube

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