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Turismo de luxo, hotelaria e novas tendências do mercado de viagens e turismo

Ainda dá tempo de curtir Courchevel

Por Mari Campos
Atualização:

©PatriceMestari - Foto divulgação Courchevel Tourisme 

Não tem pra ninguém: quando se fala em glamour nas pistas e fora delas, as estações de esqui nos Alpes estão sempre na frente. E entra ano, sai ano, mesmo com páreos duríssimos na Suíça e na própria França, Courchevel segue sendo a queridinha alpina - inclusive para os brasileiros, que já estão entre as dez nacionalidades que mais visitam o destino.

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Construída do zero após a Segunda Guerra Mundial e alçada rapidamente à fama internacional, Courchevel nem precisaria fazer nada para continuar conquistando os muitos turistas que recebe anualmente; mas eficiente como só ela, a estação não para de se reinventar e surge com novidades a cada temporada - em lojas, restaurantes e também na hotelaria (como o novo The Hôtel Barrière Les Neiges, o primeiro Barrière nas montanhas).

 

Além de filiais das principais grifes do mundo, três hotéis-palácio e seu mítico (e minúsculo) aeroporto, Courchevel também tem fartura em estrelas Michelin como nenhuma outra estação de esqui.  Neste ano em que celebra seus 70 anos, seus oito restaurantes estrelados ganharam ainda mais estrelas - incluindo duas novas estrelas para dois restaurantes do K2 e 3 estrelas para o Le 1947 do Cheval Blanc (o único novo 3 estrelas da edição do guia deste ano).

Localizada na bela região de 3 Vallées, o maior território esquiável do mundo, Courchevel é distribuída em altitudes (1100, 1500, 1650 e 1850m) e tem 311 pistas (com instrutores da ESF, maior escola de esqui da Europa, e áreas especiais e bem demarcadas para iniciantes e crianças), sendo a maioria delas acima dos 1800m de altitude - com direito a mais de dois mil canhões de neve artificial para deixar toda temporada ainda mais gostosa.

E como o luxo não precisa estar atrelado às luvas brancas, aproveito para dizer: de todos os hotéis que conheci por lá, incluindo os mais luxuosos, minha melhor experiência em hospedagem foi sem duvidas no adorável Chalé Blanchot, um chalé full service em Courchevel 1650 com padrão de serviços de hotel de luxo e com a melhor relação custoXbenefício que vi - pelo mesmo preço de uma bela suíte para dois nos hotelaços, o Blanchot recebe até doze pessoas em cinco suítes com direito a ski room, hot tub ao ar livre, kids club, governanta, camareira, chef, meia pensão, bar aberto, wifi e carro com motorista incluídos.

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E como muita gente que frequenta a estação (acredite!) não esquia, tem muita coisa off pistes para fazer também, de comercio das grandes grifes a baladas disputadíssimas.  Quem não esquia encontra também na ""Courchevel Adventure" a possibilidade de curtir a neve em passeios de snowshoeing, snowmobile e deliciosas descidas de pistas em trenó, snowtubing e esquibunda. Ou no "Aquamotion", o imenso espaço lúdico de água e bem-estar no topo da montanha, com direito a um delicioso Café Nikki by Nikki Beach dentro dele. Ou, ainda, no inesquecível sobrevoo em helicóptero para ver a cidade toda, os Alpes e o Montblanc lá do alto - um dos voos mais bonitos de toda minha vida.

Tudo isso entre obras de arte espalhadas pela cidade e pelas pistas, um aconchegante café ou uma dose premiada de Calvados capaz de aquecer até o inverno de Westeros. Para quem tem flexibilidade de agenda, ainda dá tempo de curtir o finalzinho desta temporada de inverno em Courchevel, que termina no dia 17 de abril. Se não, nada mal já ir se programando para a próxima, que começa em novembro.

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