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Turismo de luxo, hotelaria e novas tendências do mercado de viagens e turismo

Um gostinho de Índia

Por Mari Campos
Atualização:

Detalhe do mais importante templo Sikh de Delhi. Foto: Mari Campos

Estou terminando mais uma viagem pela Índia, depois de quase cinco longos anos de saudades desde a última visita. Foram três semanas zanzando pelo país como parte de um projeto de trabalho de muitas mãos. Revisitei destinos queridinhos como a incrível Delhi, Agra e Jaipur (conhecidas como o "triângulo dourado" do turismo indiano), e também me aventurei pela surpreendente Hampi, pelos safáris do Parque Nacional Ranthambore, pela contemporânea Bangalore e pela sinuosidade dos Himalaias em um hotel-spa de sonho (o Ananda in the Himalaias) na tresloucada Rishikesh.

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Fiquei apaixonada pela Índia desde a primeira vez que pisei lá. Costumo dizer que, durante uma viagem pelo país, a gente ama e odeia a Índia todos os dias - afinal, são sempre muitas as burocracias, as cabeças meneadas para o lado dizendo "certainly, ma'am" mas fazendo algo completamente diferente do que você pediu, o trânsito tresloucado e incompreensível para nós, os desafios da comunicação, a pobreza exacerbante em alguns lugares - dentre tantas outras coisas. Por outro lado, a beleza avassaladora de templos e monumentos, a riqueza cultural, a culinária divina, a história impressionante, a curiosidade e simpatia genuína dos moradores das cidades menores, entre tantas coisas, me fizeram voltar sempre apenas com as melhores lembranças na bagagem.

Foi curioso ver através das redes sociais que boa parte do que me fascina na Índia (as tantas cores, cheiros, barulhos e o que eu chamo de "coreografia do caos" nas grandes cidades) é que o ainda gera tanto receio e preconceito por parte de turistas que nunca pisaram no país (incluindo vários que sequer cogitam fazê-lo). Mas foi também através das mesmas redes sociais que uma quantidade imensa de leitores e seguidores me escreveu desta vez dizendo que adoraram ver a Índia pelos meus olhos e que finalmente cogitam ver o país com os seus.

A estação de trens para quem visita o Ranthambore National Park. Foto: Mari Campos

Da minha viagem deste abril, as ruínas e templos incrivelmente bem preservados de Hampi, no sul do país, foram o ponto mais alto da viagem. A cidade inteiramente tombada como patrimônio cultural pela UNESCO não foi à toa indicada como um dos grandes destinos a se visitar em 2019 pelo New York Times: sede do império Vijaynagar no século XVI, Hampi já foi uma das maiores e mais ricas cidades do planeta, deixando um legado arquitetônico de mais de mil monumentos e templos muitíssimo bem preservados, de templos hindus a palácios. A hora de ir é agora, com o turismo da cidade (hoje pequenininha) ainda totalmente ainda em desenvolvimento e os indianos mais gentis, simpáticos, solícitos e interessados que já encontrei no país.

Localizada no estado de Karnataka, no sul do país, a cidade ficou finalmente mais fácil de ser alcançado, já que a (sofrível) low cost TruJet agora voa para lá (através do aeroporto de Ballari, a cerca de 40km de Hampi) diariamente desde Bangalore. Para o turismo de luxo, a novidade é melhor ainda, já que o hotel Evolve Back Kamalpura Palace , de arquitetura preciosa, imitando os palácios da Hampi de outrora, acaba de ser totalmente renovado, com quartos e serviços simplesmente irretocáveis, que se revelaram os melhores de toda a viagem.

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Com logística terrestre da operadora IndoAsia Tours, com filial no Brasil, viajei essas três semanas pelo país de avião, carro e trem, e me hospedei em hotéis que sumarizam bem a excelência em serviços do turismo de luxo indiano, de propriedades Suján Luxury ao The Leela Palace New Delhi, da Preferred Hotels. Ainda vou falar muito de Índia por aqui; stay tunned.

Para ver mais da minha Índia em viagens anteriores pelo país, clique aqui.

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