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Turismo de luxo, hotelaria e novas tendências do mercado de viagens e turismo

Viagens pós-vacina: o que você precisa saber

Por Mari Campos
Atualização:

Com a segunda dose finalmente avançando (ainda que a passos muito mais lentos do que deveria...) em vários Estados e várias fronteiras internacionais sendo reabertas para turistas brasileiros, era mesmo natural que muita gente  decidisse retomar suas viagens por aí. Mas é preciso cuidado; afinal, ainda estamos vivendo uma terrível pandemia. Então vamos lá - viagens pós-vacina: o que você precisa saber?

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Se você está planejando sua esperada viagem "100% vacinado" - seja para finalmente visitar a família (como eu) ou para simplesmente voltar a fazer turismo por aí - é importante tomar algumas precauções e ter algumas noções importantes em mente. Entender como proteger a si mesmo e aos outros - sejam moradores ou viajantes - é fundamental.

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Vacinação completa não é passe livre

Em primeiro lugar, médicos e biólogos alertam que, embora seja um imenso alívio e motivo de celebração, a vacinação completa não significa um passe livre para viajar como fazíamos antes. 

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Afinal, embora bastante protegidos e geralmente salvos de casos muito graves, vacinados também podem se contaminar com a Covid-19 e, pior ainda, também podem transmitir o vírus a outras pessoas.  A vacinação completa não nos libera a retomar a vida pessoal e social exatamente de onde paramos no ano passado. 

A liberdade de voltar a viajar após completar a segunda dose da vacinação inclui poder estar mais confiante em voar novamente, retornar a lugares queridos ou mesmo conhecer novos destinos; mas precisa estar obrigatoriamente associada à ideia de que não se trata de uma viagem "livre de riscos". 

LEIA TAMBÉM: 5 vantagens do turista vacinado

É óbvio que todas as experiências de viagem (e da vida) se tornam muito mais seguras quando estamos completamente vacinados; mas nem por isso se tratam de viagens 100% sem riscos - até porque uma parcela extremamente grande da população mundial ainda não está vacinada.

Até que estejamos todos devidamente protegidos, é fundamental seguirmos utilizando máscaras corretamente, caprichando na ventilação dos ambientes e mantendo o máximo de distanciamento social possível.

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LEIA TAMBÉM: Vacinação também é parte do turismo sustentável e responsável 

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Crédito: Pixabay  

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Viagens pós-vacina: o que você precisa saber

Tem sido comum ouvir e ler relatos de viajantes que acreditam estar dispensados do uso de máscara por estarem 100% vacinados. Ledo engano: indivíduos vacinados precisam continuar seguindo os protocolos de segurança sanitária, inclusive - e sobretudo! - usar máscaras bem colocadas e ajustadas. 

Outra medida importante é ficar de olho na situação sanitária do destino para o qual você pretende viajar, seja no Brasil ou no exterior. Por razões óbvias, evite para viajar para destinos que estejam enfrentando alta de casos de Covid-19. 

Vários países já cobram a vacinação contra a Covid-19 como critério fundamental para ingresso do turista (assim como tantos cobram há décadas a obrigatoriedade da vacina contra a febre amarela, por exemplo). Outras cidades, como Rio de Janeiro e Nova York, embora não proíbam o ingresso, já deixaram claro que turistas não vacinados não são bem-vindos. Se estiver viajando para simplesmente fazer turismo, dê preferência a destinos que estejam com altos índices de vacinação da população local e que só permitam o ingresso de turistas vacinados.

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Para não correr o risco de contrair o vírus e ser um roteador de Covid por aí, contaminando outras pessoas ao longo do seu itinerário de viagem, mantenha sempre os cuidados de uso de máscara, distanciamento, ventilação e higiene das mãos. Esse comportamento responsável ajuda inclusive a proteger outras pessoas que ainda não tiveram a chance de se vacinar, como crianças. 

LEIA TAMBÉM: Como é viajar durante a pandemia?

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Crédito: Qatar Airways  

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O tipo de viagem que você escolhe pode fazer a diferença

Em tempos de um vírus que pode ser facilmente carregado de um destino a outro, muitas vezes sem o viajante sequer perceber que está contaminado, a decisão de visitar um único país de cada vez (ou mesmo um estado, no caso das viagens nacionais) pode ser mais sábio e responsável que um itinerário multi-destinos na mesma viagem.  E, convenhamos, também mais prático, já que as regras de admissão, testagem e permanência podem mudar imensamente de um destino para outro. 

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Se fizer algum tipo de viagem em grupo, confirme antes se só serão admitidos no grupo indivíduos 100% vacinados.  Se for visitar familiares ou amigos durante a viagem, procure fazer com que os encontros aconteçam em lugares abertos ou, pelo menos, muito bem ventilados. Evite usar o transporte público nos períodos de maior movimento. E, sempre que o fizer, use máscaras de boa qualidade e máxima proteção (PFF2).

Em restaurantes, bares e cafés, preste atenção ao distanciamento entre as mesas e à ventilação do espaço (lugares fechados ou mal ventilados e com mesas muito próximas aumentam consideravelmente as chances de contaminação). Dê preferência a refeições com hora marcada e/ou realizadas fora do horário de maior movimento do estabelecimento. Afinal, nestes locais as pessoas estarão obrigatoriamente sem máscaras para comer e beber. 

O físico Vitor Mori, da Universidade de Vermont e do Observatório da Covid-19 no Brasil, orienta a evitar, na vida e nas viagens, toda situação com maior risco de infecção, como espaços fechados e mal-ventilados, locais com pessoas muito próximas umas das outras e interações sociais com muita proximidade (e pior ainda se por tempo prolongado). Não vale relaxar nos cuidados só porque está viajando.

LEIA TAMBÉM: Como ter mais segurança em aviões e aeroportos na pandemia

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Prepare o bolso

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Não subestime o aspecto financeiro, por melhor que seja sua situação atual. A demanda por viagens nacionais e internacionais cresceu enormemente de agosto pra cá e, com ela, subiram também os preços. Os maiores aumentos foram constatados em setembro nas passagens aéreas; mas é também bastante expressivo nos aluguéis de carros, nas diárias de hotéis e até nos imóveis de temporada. 

Sem contar que os seguros de viagem com cobertura contra a Covid-19 também são mais caros (embora absolutamente essenciais) e boa parte das viagens hoje exigem que o turista faça diferentes testes (e pague por eles) do embarque ao desembarque. 

LEIA TAMBÉM: Finanças de viagem: como se organizar

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O que fazer ao voltar de viagem

O CDC americano recomenda que viajantes 100% vacinados se testem quanto à Covid-19 entre 3 e 5 dias do seu retorno - principalmente se tiverem viajado ao exterior, com maior tempo de exposição em trânsito.

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Quanto a mais a gente cuida da nossa própria segurança, mais cuidamos da segurança de todos.

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