Os responsáveis da UNICEF estão pedindo ajuda imediata para uma situação que nunca antes foi vista: no máximo, dois países sofriam com a fome ao mesmo tempo. Quatro é uma enormidade e é urgente que a comunidade internacional se una para combater esse flagelo dos países menos desenvolvidos.
Apesar de se ter noção de que será impossível salvar todo o mundo - muitas das pessoas, das crianças identificadas já estão num estado severo de mal nutrição e provavelmente quando a ajuda chegar será demasiado tarde - é importante fazer algo pelas muitas vidas que será possível proteger.
Os relatórios das autoridades mundiais mostram que países como a China e os EUA, por exemplo, sofrem com excesso de consumo, e estão destruindo o planeta - se todos vivêssemos o mesmo estilo de vida, seriam precisos uns 4 planetas Terra. O consumismo tem aumentado nos últimos anos, seja em Brasil ou em Portugal, onde se tem multiplicado, entre outras coisas, o desperdício alimentar. Se tivermos atenção a apenas essas duas questões - gastar menos dinheiro e estragar menos comida, que invariavelmente fará gastar menos dinheiro também - e pudermos enviar parte dessa verba para ajudar, podemos fazer a diferença no mundo.
Tal como as crianças da Síria, essas também podiam ser os nossos filhos. Hoje em dia, não é tolerável ter mais de um milhão de crianças morrendo de fome. Não é possível!
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