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Das sete colinas lisboetas direto para São Paulo

Opinião|Perca seu coração em Lisboa

Bem sei que perder o coração é algo bem difícil de acontecer, mas quase aposto que dessa vez você vai deixar o seu em Lisboa. "Perdi o coração em Lisboa" é o nome do novo show multimídia que até ao dia 8 de Setembro poderá ver no Terreiro do Paço [linha azul do metrô], bem no coração da capital portuguesa. Todos os dias, às 22h, às 23h e às 24h poderá assitir à projeção do espetáculo de luz e cor nas fachadas dos emblemáticos edifícios daquele largo. Ah!, a entrada é livre. Essa já não é a primeira vez que a praça mais nobre de Lisboa recebe um show desse gênero. Dessa vez, a viagem pela cidade "através dos seus elementos mais distintivos, explorando a beleza e multiplicidade das culturas" tem a colaboração de vários artistas contemporâneos portugueses. A saber: Vhils [que expôs recentemente no Morro da Providência, no Rio], Tamara Alves e Miguel Januário [que também assina como ±MAISMENOS± e também já expôs no RJ]. A minha sugestão é que aproveite algum dos bons restaurantes que estão alojados no Terreiro do Paço - Can the Can, Ministerium, Lust - para um jantar sem pressas. Se estiver comendo na rua pode ver o espetáculo tomando sua taça de vinho, mesmo. Se preferir, saia do restaurante e assista ao show junto com as centenas de pessoas que se juntam para 'perder o coração em Lisboa', olhando painéis de azulejo, calçada, as colinas ou a luz de Lisboa em interpretações super legais. A Câmara Municipal de Lisboa - a prefeitura - convida também todo o mundo a partilhar as fotografias do show nas redes sociais utilizando a hashtag #perdiocoracaoemlisboa. E sabe porque você deveria mesmo partilhar suas fotos? Porque durante os intervalos do show, algumas imagens serão escolhidas para serem projetadas no Terreiro do Paço. Legal, né?

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Atualização:

Quanto custa? Se você for somente assistir o espetáculo, o custo é zero. A viagem de metrô é 1,40 euros. Um jantar em um dos restaurantes do Terreiro do Paço fica entre os 20 e os 30 euros.

Opinião por Margarida Vaqueiro Lopes
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