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Das sete colinas lisboetas direto para São Paulo

Opinião|Portugal reabre. Quase 85% da população está vacinada

Essa quinta-feira o Conselho de Ministros decide se Portugal vai finalmente 'ser liberado', uma expressão que tem ganhado força com praticamente toda a população vacinada.

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Atualização:

Se tudo der certo, terminam no próximo dia 1 de outubro os limites máximos de pessoas permitidas dentro de restaurantes, padarias, botecos... o mesmo deverá acontecer para espetáculos culturais, casamentos e batizados. Com 85% da população vacinada e os hospitais respirando de alívio, os responsáveis admitem que a vida pode voltar a ser mais sociável e partilhada ao final de um ano e meio de combate à pandemia.

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Uma das medidas mais esperadas é a reabertura dos bares e das baladas, que ainda estão de portas fechadas. É provável que possam voltar a receber pessoas, mas terão que apresentar obrigatoriamente certificado de vacinação válido - plano vacinal completo de imunizações reconhecidas pela Agência Europeia do Medicamento - ou um teste negativo à Covid-19.

Segundo fontes próximas do Governo, um dos pontos que mais tem dividido especialistas e responsáveis políticos é a questão do uso das máscaras. Para alguns, elas devem continuar sendo obrigatórias em espaços fechados, transportes públicos e sempre que não é possível manter a distância social; para outros, o seu uso deve ser deixado à responsabilidade individual de cada um.

Para mim, que já sou uma amante da máscara, se tornou bastante óbvio que há lugares onde não volto a entrar sem uma - aviões, espaços muito cheios, ruas com aglomerações. Mas acho que se essa for a única questão que fica por esclarecer em Portugal, estamos no bom caminho.

O Turismo voltou a ser permitido - mesmo de quem vem de fora da Europa -, as atividades econômicas estão retomando a sua atividade e as escolas abriram sem problemas. O facto de termos 85% da população vacinada ajudou bastante a retomar os níveis de confiança e a controlar a evolução de um vírus que há nove meses lotou os nossos hospitais, e matou milhões de pessoas em todo mundo.

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Opinião por Margarida Vaqueiro Lopes
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