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Blog do Viagem & Aventura

10 dicas para desvendar Veneza

Por Fabio Vendrame
Atualização:
Evite julho e agosto, meses mais concorridos. E fique três noites - Foto: Ricardo Freire/Estadão

Nenhum visitante de primeira viagem está preparado para Veneza. A "Sereníssima" requer uma estratégia específica de aproximação. Não existe jeito fácil: Veneza não pode ser "ticada" do alto de um ônibus de dois andares ou num passeio de balão. Mas quem puser mãos (e sobretudo pés) à obra desvendará a cidade mais singular do Ocidente.

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1. Evite o alto verão. Não se trata apenas do calor ou do mau cheiro: o maior problema são as multidões. Se puder, evite julho e sobretudo agosto. E, se quiser a cidade quase vazia, vá no inverno.

2. Hospede-se em Veneza, não em Mestre. Sim, os hotéis em Mestre (no continente) são mais confortáveis e têm diárias em conta. Mas dormir num prédio "multicentenário" numa viela insalubre é parte indispensável da experiência veneziana.

3. Fique três noites. Veneza só se revela a quem não tem pressa. Não é uma cidade que se resolva num city tour. Lá pelo terceiro dia, ela começa a fazer algum sentido.

4. Pegue instruções de chegada com o seu hotel. Só se chega a um endereço em Veneza com manual de instruções. Os hotéis têm prontos os itinerários desde o aeroporto, a estação de trem e o ponto de ônibus da Piazzale Roma. Se não estiver no site, peça por e-mail.

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5. Deixe a mala na estação. As pontes em Veneza têm escadas: rodinhas não adiantam. Organize o que vai precisar numa bolsa ou mochila e deixe a mala principal no guarda-volumes da estação de trem. A alternativa é contratar um carregador.

6. Não siga o fluxo. Da estação até a Praça São Marcos, as vielas principais são um mar de gente comparável ao da saída de um estádio de futebol. Escape. Atravesse pontes. Perca-se. Quem não se perde em Veneza acaba perdendo Veneza.

7. Não tenha medo da 'acqua alta'. Só acontece nas marés mais altas, durante menos de duas horas de cada vez. A cidade está preparada e as passarelas são montadas e desmontadas rapidamente. Um espetáculo.

8. Compre o passe do vaporetto. Uma viagem de vaporetto custa 6,50 euros (R$ 21,50). Um passe de 72 horas sai por 35 euros (R$ 115,50) e se paga em seis viagens.

9. Descubra os 'bacari'. Bácaro é o botequim de Veneza. Vende ombra (vinho em copo), cicchetti (canapés tipo tapas) e spritz (com Aperol ou Campari). Aparece nos caminhos mais obscuros.

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10. Se não estiver na Itália, voe. Vindo de Milão, Florença ou Roma, chegue de trem. De qualquer outro ponto da Europa, vá de avião: Veneza está longe demais das capitais.

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